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Publicada em: 11/03/2015 10:42 - Atualizada em: 11/03/2015 14:03
MST ocupou a praça de pedágio em Santo Antônio do Amparo
Manifestantes reivindicam desocupação de usina Ariadnópolis, em Campo do Meio

Praça de pedágio em Santo Antônio do Amparo ocupada pelo MST (Foto: PRF)

 

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Um grupo de membros do Movimento Sem Terra (MST) ocupou a praça de pedágio da BR-381, rodovia Fernão Dias, no km 658, em Santo Antônio do Amparo, na manhã desta quarta-feira, dia 11. Eles realizam uma manifestação pacífica e pedem a presença do Ministério Público e também do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), para tratar da desocupação da Usina Ariadnópolis, em Campo do Meio.

Ás 8h20 a Concessionária Autopista Fernão Dias, divulgou a seguinte nota: "A Rodovia Fernão Dias está temporariamente interditada em ambos os sentidos (Belo Horizonte e São Paulo), na praça de pedágio do km 658, na região de Santo Antônio do Amparo (MG), devido a manifestações de Trabalhadores Sem Terra. Eles exigem a presença da imprensa e do INCRA no local. Na pista Norte (sentido Belo Horizonte) há lentidão do km 659 ao km 658. Já na pista Sul (sentido São Paulo), há lentidão do km 657 ao km 658. Equipes da Concessionária estão no local e trabalham no atendimento à ocorrência em parceria com a PRF para liberação completa da via".

O último boletim da Autopista Fernão Dias foi emitido às 9h20, e de acordo com o boletim: "Na pista Norte (sentido Belo Horizonte) há lentidão do km 662 ao km 658. Já na pista Sul (sentido São Paulo), há lentidão do km 654 ao km 658. Equipes da Concessionária estão no local e trabalham no atendimento à ocorrência em parceria com a PRF para liberação completa da via".

Os manifestantes montaram acampamento próximo à praça e abaixaram as cancelas. Esta não é a primeira vez que o grupo do MST faz este tipo de manifestação naquela praça de pedágio, no ano passado, em abril, eles permaneceram por 24 horas no local e abriram as cancelas, impedindo a cobrança de pedágio. Todos os anos o MST faz movimentos para relembrar o Massacre de Eldorado dos Carajás, que aconteceu no Pará, em 1996, no município de mesmo nome, que fica a cerca de 750 km de Belém. Na ocasião, uma marcha de trabalhadores rurais ia para a capital quando a Polícia Militar chegou ao local e recorreu à força para tirar os manifestantes da rodovia que os sem-terra obstruíam. Na época, ao todo, 21 pessoas morreram: 19 delas na hora e outras duas depois, em decorrência de ferimentos. Desde então, o MST se mobiliza, em um movimento ao qual chamou de "Abril Vermelho". A jornada nacional tomou como símbolo o massacre e reivindica a reforma agrária.

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