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Publicada em: 28/04/2014 18:41 - Atualizada em: 29/04/2014 09:48
Membros do MST interditaram a BR-381, em Santo Antônio do Amparo
"Abril Vermelho", MST relembra, em todo o Brasil, o Massacre em Eldorado dos Carajás, no Pará. Na região eles abriram as cancelas da praça de pedágio da BR-381

Em abril de 2012, os manifestantes fecharam a mesma praça de pedágio. Foto da época: Jornal de Lavras

 

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Um grupo de membros do Movimento Sem Terra (MST) ocupou a praça de pedágio da BR-381, rodovia Fernão Dias, em Santo Antônio do Amparo na tarde desta segunda-feira, dia 28. Eles realizaram uma manifestação pacífica por cerca de seis horas. A Concessionária Autopista Fernão Dias, que administra a rodovia entre São Paulo e Belo Horizonte, informou que o trânsito ainda é lento, mas não registrou retenções.

Os manifestantes montaram acampamento próximo a praça, eles abaixaram as cancelas. Segundo a concessionária que administra a pista, os motoristas estavam passando apenas em duas cabines, uma no sentido Santo Antônio/Belo Horizonte e outra no sentido Santo Antônio/São Paulo, mas em nenhuma delas era cobrado o pedágio.  Eram cerca de 200 integrantes do que se reuniram no posto de pedágio da rodovia, na altura do Km 658.

Aassessoria da Autopista Fernão Dias informou que a concessionária fez o que pode, que foi acionar a PRF e a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) para tentar chegar a um acordo. Entre as exigências do grupo estava a reabertura das negociações referentes ao conflito da antiga Usina Ariadnópolis, em Campo do Meio, e que fossem regularizados os cadastros das famílias assentadas junto ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). O MST promete uma semana de lutas por, segundo eles, profundas transformações a sociedade demanda nas ruas e prioritariamente por uma reforma política.

O movimento é conhecido como Abril Vermelho, que relembra o Massacre de Eldorado dos Carajás, que aconteceu no Pará, em 1996, no município de mesmo nome, que fica a cerca de 750 km de Belém. Na ocasião, uma marcha de trabalhadores rurais ia para a capital quando a Polícia Militar chegou ao local e recorreu à força para tirar os manifestantes da rodovia que os sem-terra obstruíam.

Ao todo, 21 pessoas morreram: 19 delas na hora e outras duas depois, em decorrência de ferimentos. Desde então, o MST se mobiliza, em um movimento ao qual chamou de "Abril Vermelho". A jornada nacional tomou como símbolo o massacre e reivindica a reforma agrária.

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