O sorotipo 3 ficou desaparecido por 15 anos e agora expõe milhões de pessoas que adoeceram na epidemia do ano passado
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Depois de registrar no ano passado o maior número de mortes por dengue de sua história, Lavras começa 2025 com a ameaça de uma explosão de casos da doença, porém, desta vez, o grande temor – que se reproduz país afora – gira em torno do sorotipo 3 do vírus que provoca a enfermidade, responsável pela morte de pelo menos 1.124 pessoas no estado em 2024.
A dengue possui padrão sazonal, com aumento do número de casos e o risco para epidemias principalmente entre os meses de outubro de um ano a maio do outro, muito embora ocorram a cada dois anos, este sorotipo especificamente representa risco para a população, alertam os especialistas.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o sorotipo 3 ficou desaparecido pelo menos 15 anos, ele foi associado à grave epidemia da década de 2000 no país e voltou a ser notificado no Brasil em 2023.
Este espaço de tempo multiplica o perigo, alerta a Fiocruz, lembrando que os sorotipos 1 e 2 ainda prevalecem no país e foram responsáveis pela epidemia do ano passado, que vitimou seis pessoas em Lavras.
A responsabilidade em combater o vetor da dengue não cabe apenas ao município, mas principalmente a população, que descarta lixo em locais impróprios, deixa acumular água em calhas, garrafas, latas e outros locais nos quintais e até mesmo dentro de casa.
A responsabilidade deve ser dividida com a população, que também tem como participar na empreitada de combater a dengue, descartando o lixo em locais próprios, manter os quintais e calhas limpas, não deixar nada que possa acumular água, pois estamos no período chuvoso, quando o mosquito se reproduz.