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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) atualizou ontem, quarta-feira, dia 20, o nível de alerta e colocou mais estados sob aviso de "grande perigo" por causa das temperaturas acima da média, o aumento da intensidade da onda de calor afetará nove estados da federação.
A onda de calor começou na segunda-feira, dia 17, e deve ter o ápice neste fim de semana, com tendência de ainda afetar regiões do interior na próxima semana. Em algumas localidades, são previstas marcas na casa dos 45°C.
O mais recente alerta do Inmet é da categoria "vermelho", que significa "grande perigo". Os nove estados que estão sob aleta vermelho são: Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Pará, São Paulo, Goiás e Tocantins. O alerta do Inmet se estende até às 18h de domingo.
De modo geral, o alerta vermelho é emitido quando é esperado um fenômeno meteorológico de "intensidade excepcional, com grande probabilidade de ocorrência de grandes danos e acidentes, com riscos para a integridade física ou mesmo à vida humana".
O calor excessivo diminui a umidade relativa do ar, o que pode levar a problemas respiratórios, ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. O órgão orienta que as pessoas bebam bastante líquido, não façam atividades físicas, evitem exposição ao sol em horários mais quentes do dia, usem hidratante para pele e umidifiquem o ambiente.
A chegada da onda de calor e baixas umidades exigem da população cuidados com a saúde. A Defesa Civil listou uma série de situações que podem ajudar: ingerir bastante líquido, usar protetor solar, evitar fazer exercício físico entre 10h e 16h. Crianças, idosos e animais devem ter atenção redobrada. O choque de calor é outro risco. É causado pelo superaquecimento do corpo, geralmente como resultado de exposição prolongada ou esforço físico em altas temperaturas. As consequências são insolação e requer tratamento de emergência. "A insolação grave ou choque de calor não tratado pode danificar rapidamente o cérebro, o coração, os rins e os músculos. O dano piora à medida que o tratamento é adiado, aumentando o risco de complicações graves ou morte", orienta a Defesa Civil.
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