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Matéria Jornalística /


Publicada em: 14/12/2025 20:39 - Atualizada em: 15/12/2025 12:36
Manifestação foi realizada em Lavras contra o "PL da Dosimetria"

A manifestação foi pacifica e acompanhada por aqueles que concordam num ponto: o PL da Dosimetria abre brecha para favorecer criminosos comuns. Fotos: Leonardo Assad

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Um protesto organizado por movimentos de esquerda reuniu manifestantes na praça Augusto Silva, em Lavras, na manhã deste domingo, dia 14 de dezembro. O ato principal foi a oposição ao polêmico Projeto de Lei da Dosimetria, que, segundo os críticos, beneficia condenados pelos atos de 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A mobilização em Lavras integrou uma série de manifestações realizadas em todo o país, coordenadas por movimentos populares, sindicatos, estudantes e lideranças políticas de esquerda.

Atos semelhantes ocorreram em diversas cidades de Minas Gerais como: Uberlândia, Teófilo Otoni, Ipatinga e Juiz de Fora e em 14 capitais. No Rio de Janeiro, a manifestação contou com a presença e o engajamento dos músicos Caetano Veloso e Gilberto Gil.

O "PL da Dosimetria" foi aprovado na última semana pela Câmara dos Deputados, em uma votação marcada por intensa controvérsia e realizada na madrugada. O texto segue agora para apreciação no Senado e, se aprovado, dependerá da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Embora o PL tenha sido inicialmente proposto para beneficiar os envolvidos no ato de 8 de janeiro, o texto abre amplas brechas que podem beneficiar criminosos condenados por crimes comuns, como tráfico de drogas, homicídio, furto e roubo, representando um perigo para a segurança pública.

Atualmente, um condenado a 12 anos de prisão, por exemplo, pode obter liberdade após cumprir um terço da pena, ou seja, 4 anos. Com as alterações propostas pelo PL da Dosimetria, bastaria o cumprimento de apenas 2 anos da pena.

Em Lavras, além dos grupos ligados à esquerda, pequenos grupos de cidadãos não-partidários também acompanharam o ato, distante dos manifestantes, demonstrando preocupação com as consequências do projeto.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), responsável por pautar o projeto, foi um alvo central dos manifestantes, que entoaram gritos de "Fora, Hugo Motta" e exibiram cartazes contra o político. A manifestação também serviu para levantar outras reivindicações sociais importantes como: o fim da jornada de trabalho 6x1; oposição ao marco temporal das terras indígenas; por maior transparência nas emendas parlamentares; e ações de combate ao feminicídio e à violência contra a mulher.


 


 


 


 


 


 


 

 
 



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