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/ Homicídio /


Publicada em: 24/09/2012 15:35 - Atualizada em: 25/09/2012 06:31
Polícia Civil desvenda o caso: Edson foi mesmo assassinado com uma paulada na cabeça
Equipe de investigadores da Delegacia de Homicídio esclarece crime em menos de uma semana e coloca na cadeia assassino de ex-servidor municipal.

Delegado Lucas Romão, que chefiou a equipe de investigadores da Delegacia de Homicídio que elucidou o caso em menos de uma semana. Foto: Jornal de Lavras

 

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Delegacia de Homicídio desvenda o mistério da morte de Edson Costa, que morreu na madrugada de domingo, dia 16, na rua Francisco Salles. Investigadores da equipe do delegado Lucas Romão chegaram até o assassino de Edson depois de analisarem as filmagens de uma câmera de vídeo de uma clínica dentária e conversar com testemunhas.

A filmagem não estava nítida, mas os investigadores Saulo e Isamar atentaram para um detalhe: as roupas do assassino; então passaram a investigar um grupo de pessoas e, por exclusão, sobrou apenas Cássio Giovani Monteiro (foto à esquerda), de 25 anos, morador do bairro Novo Horizonte.

De posse de uma fotografia de Cássio, os investigadores conversaram com testemunhas e algumas delas reconheceram o rapaz que voltou a cena do crime e ficou observando de longe o trabalho da polícia. Ele foi preso no final da tarde de sexta-feira, dia 21, e acabou confessando o crime.

Cássio contou aos investigadores que não conhecia Edson e que o abordou na rua e lhe pediu dinheiro para comprar drogas; Edson disse que não tinha e, por isso, Cássio desferiu um golpe forte na cabeça da vítima com um cabo de vassoura, fazendo com que Edson perdesse a consciência e caísse no meio da rua. Foi então que Cássio se apoderou de um pedaço de madeira de construção e bateu violentamente na cabeça de Edson, provocando traumatismo e o esmagamento de seu crânio.

Depois do crime, Cássio revistou os bolsos de sua vítima e retirou um telefone celular, um isqueiro e um maço de cigarros, em seguida, fugiu.

Algum tempo depois, um casal transitava pela rua Francisco Andrade em um automóvel de passeio e, ao chegar na esquina com a Francisco Salles, o motorista parou porque subia por aquela via uma caminhonete Hilux.

O motorista da caminhonete percebeu que havia um homem caído na rua e parou o seu veículo na esquina, fazendo com que o motorista do automóvel de passeio entrasse, acreditando que a caminhonete havia parado para ele seguir seu destino. Ao convergir para a direita, o motorista do automóvel percebeu que havia passado sobre algo e parou o carro, foi quando constatou que havia passado sobre um corpo.

O médico legista Henrique Pereira Santiago concluiu em seu laudo de necropsia que, quando o automóvel passou sobre o corpo de Edson, provocou lesões post mortem, ou seja: Edson já estava morto quando o carro passou sobre ele. A impressão que as testemunhas tiveram de que Edson estaria vivo quando foi socorrido, foi em decorrência da hemorragia interna - o sangue saía por sua boca com ar, provocando bolhas, dando a impressão que ele ainda respirava.

O investigador Saulo contou que o assassino Cássio confessou que, depois de ter matado Edson, voltou à cena do crime e ficou observando o trabalho da Polícia Militar e o desespero do casal que acidentalmente havia passado sobre o corpo. Cássio contou que ficou cerca de 50 metros do local do crime observando.

O delegado Lucas Romão e o delegado Ailton Pereira disseram que Cássio será enquadrado por crime de latrocínio, quando se mata para roubar; ele poderá ser condenado a até 30 anos de cadeia pelo assassinato do ex-servidor público municipal.

O delegado Lucas Romão e sua equipe de investigadores, com a prisão de Cássio Giovani Monteiro, encerraram as investigações que elucidaram o crime em menos de uma semana. Cássio já tem passagem pela polícia por furtos e drogas. Ele está detido no presídio estadual de Lavras.

Leia também as notícias anteriores sobre o caso publicadas pelo Jornal de Lavras:

Veja a galeria de fotografias disponibilizadas pelo Jornal de Lavras no dia do crime:

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