
Material apreendido com os integrantes do "novo cangaço" suspeitos de terem cometidos os ataque coordenados em Ijaci. Foto: PMMG
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Em menos de quatro dias após a onda de terror em Ijaci, a Polícia Militar, através de seu serviço de inteligência, deu um golpe significativo contra a quadrilha do "novo cangaço". A operação de inteligência da PM resultou na prisão de três suspeitos de envolvimento na explosão das agências bancárias, ocorrida na madrugada da última quarta-feira, dia 5. As prisões foram efetuadas ontem, sábado, dia 8 de novembro, na cidade de Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas.
Os criminosos foram rastreados após serem vistos passando pela praça de pedágio em Santo Antônio do Amparo logo depois do crime. Divinópolis fica a cerca de 150 quilômetros de Ijaci, indicando uma fuga rápida e organizada.
A ação policial não só capturou parte do grupo, como também desmantelou uma base operacional e apreendeu um vasto arsenal que confirma a alta periculosidade da quadrilha, como uma pistola calibre .40 (com cinco cartuchos), revólver calibre 38 (municiado) e munições calibres 5.56 e 38, além de cinco cartuchos calibre 12.
Também foram apreendidos um drone, supostamente usado para monitoramento e planejamento de ataques, um carregador de pistola e um binóculo de longo alcance, e quatro veículos furtados e clonados, prontos para serem usados em futuras ações. E talvez a prova mais importante: roupas de campanha que, segundo a PM, foram utilizadas na ação criminosa em Ijaci.
Todo o material apreendido e os suspeitos foram levados para a Delegacia Policial de Divinópolis, onde estão sendo interrogados pela Polícia Civil.
O caso que mobilizou as forças de segurança ocorreu por volta das 2h da madrugada de quarta-feira. Relembre o caso: Pelo menos cinco homens, fortemente armados, chegaram em um carro Fiat Cronos preto e cercaram o centro de Ijaci. Duas agências bancárias foram atacadas no centro, Bradesco e Sicoob. O grupo usou explosivos contra caixas eletrônicos (atingindo principalmente o Sicoob) e efetuou disparos de arma de fogo para intimidar a população e a polícia, prática comum dos criminosos do "novo cangaço".
Os criminosos espalharam artefatos de ferro perfurantes, conhecidos como "Miguelito", para furar pneus e dificultar a perseguição.
O Fiat Cronos preto foi abandonado em um cafezal em Bom Sucesso e o bando seguiu em outro veículo, entrando na rodovia Fernão Dias, desencadeando uma intensa caçada que culminou nas prisões em Divinópolis.
A prisão do trio e a apreensão do arsenal representam um avanço de grande importância nas investigações, desarticulando parte da logística usada pelo crime organizado em Minas Gerais.
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