Luana Rafaela Oliveira Barcelos, assassinada por bolsonarista e o advogado lavrense Bruno Rodarte. Imagem extraída do jornal O Tempo
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No dia 30 de outubro de 2022, após o resultado das eleições, Ruan Nilton da Luz, de 36 anos, um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), saiu pelas ruas de Belo Horizonte atirando em pessoas que ele considerava eleitoras de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ruan disparou contra oito pessoas, e duas delas morreram, incluindo uma adolescente de 12 anos. Ele, sendo um CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), possuía diversas armas de fogo.
A família de Luana Rafaela Oliveira Barcelos, a adolescente de 12 anos assassinada por Ruan, contratou o advogado lavrense Bruno Rodarte.
Ontem, o advogado esteve em Belo Horizonte para a audiência de instrução do réu. No entanto, Ruan não compareceu à audiência no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. A justiça havia concedido prisão domiciliar a ele em março do ano passado, quando a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) considerou que sua prisão processual sem justificativa plausível configurava constrangimento ilegal. Ele estava detido desde 30 de outubro de 2022.
Mesmo sem a presença do réu, sete testemunhas do crime foram ouvidas, sendo cinco delas vítimas de tentativa de homicídio. Uma das vítimas foi ferida, junto com sua enteada adolescente, no primeiro ataque de Ruan, no Bairro Nova Cintra, na Região Oeste de Belo Horizonte. As outras vítimas e testemunhas ouvidas estavam reunidas em uma confraternização na garagem de uma casa, a cerca de 1 km do primeiro ataque, no bairro Salgado Filho, na avenida Tereza Cristina, também na Região Oeste da capital. Testemunhas contaram que Ruan chegou gritando "Bolsonaro, Bolsonaro" e passou a efetuar os disparos.
O caso segue em andamento, e a ausência do réu na audiência levanta questionamentos sobre os próximos passos do processo.
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