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Publicada em: 11/12/2024 18:58 - Atualizada em: 12/12/2024 11:41
Justiça determina a soltura dos outros dois acusados de esquema de loteria ilegal em Lavras

Advogados criminalistas Négis e Bruno Rodarte, que estão atuando no caso. Foto: Revista Elitte

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Os três presos na operação "Big Cake", desencadeada pelo 6º Departamento de Polícia Civil (DEPPC) em Lavras, através do Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), na manhã do dia 6, sexta-feira, ganharam a liberdade nesta quarta-feira, dia 11, cinco dias após a prisão deles.

Eles foram acusados de participarem de uma organização criminosa que explorava o esquema de apostas ilegais, no valor de R$ 50, com promessa de prêmios que ultrapassavam a quantia de R$500 mil, apostas realizadas através da internet.

Uma das envolvidas foi liberada no início da noite do mesmo dia das prisões. Ela foi liberada para cumprir a prisão domiciliar. Os outros dois ficaram presos e hoje ganharam a liberdade, depois de cinco dias, por decxisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Depois de analisar os argumentos do escritório Négis Rodarte Advogados, o Tribunal entendeu, liminarmente, que a prisão dos envolvidos não é imprescindível.

A desembargadora Daniela Bonaccorsi concluiu que a Juíza de Lavras não individualizou as condutas dos investigados, tendo realizado uma análise abstrata do caso.
Além disso, ela entendeu que não existem provas concretas para dizer que os investigados, caso permaneçam soltos, poderão praticar novos crimes.

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