
UPA de Lavras estava com todos extintores de incêndio vencidos, segundo fiscais do Tribunal de Contas de Minas Gerais
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A fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCMG) promoveu uma série de visitas às unidades de saúde em todas as regiões de Minas Gerais e em quase todas encontraram irregularidades, como medicamentos vencidos, pacientes sendo atendidos nos corredores, materiais enferrujados e outros.
Os fiscais encerraram ontem, dia 7, as operações da Fiscalização Ordenada da Saúde. O trabalho teve o objetivo de analisar os serviços prestados pelos centros públicos de saúde e aconteceu de forma simultânea em todo o estado.
Ao todo, foram 81 hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), espalhados em 73 municípios de todas as regiões. Participaram das ações aproximadamente 100 servidores e colaboradores, sendo 54 auditores que visitaram os locais presencialmente.
Os fiscais estiveram ontem, quinta-feira, dia 7 em Lavras e vistoriaram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a irregularidade encontrada naquela unidade de saúde é que todos os extintores de incêndio daquela unidade estavam vencidos, o que coloca a vida de servidores, pacientes e outras pessoas em risco em caso de incêndio.
A fiscalização do Tribunal de Contas descobriu que a UPA de Lavras não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), que é exigida a todas as unidades de saúde pública e privada. Outro ponto levantado pelos auditores foi a falta de limpeza na caixa d'água, o que representa um perigo de contaminação aos pacientes da unidade.
Falta também o equipamento denominado integrador químico, usado para esterilização a vapor que permite a monitorização das condições de esterilização a vapor, no interior de cada pacote contendo dispositivos médicos, em ciclos de esterilização a vapor de 121°C a 135°C. O autoclave da UPA também está desatualizado, segundo a fiscalização.
Os fiscais encontraram uma sala com materiais e equipamentos sucateados, visto que não há contrato de manutenção vigente naquela unidade de saúde há sete meses, desde março deste ano.
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