
Em 2024, Lavras vivenciou a pior epidemia de dengue da história com seis óbitos
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Minas Gerais está oficialmente no período chuvoso, época mais propícia à proliferação do Aedes aegypti e, com isso, o combate ao mosquito precisa ser intensificado por todos, diariamente. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LirAa), realizado pelos municípios, aponta que mais de 80% dos focos estão localizados nas residências e em áreas externas onde há descarte de entulho, lixo e recipientes que acumulam água parada.
Toda a população tem papel crucial neste momento, pois os focos podem ser encontrados dentro das residências e em locais públicos. Basta fazer uma caminhada pelas ruas para avistar pelo menos um recipiente que acumula água parada. Pode ser uma tampinha de garrafa, copo descartável, latinha, ou até sacolinhas de plástico. Tudo isso pode servir de criadouro para o Aedes aegypti depositar os ovos, que, com o calor e a umidade, eclodem em larvas e se transformam em novos mosquitos em menos de uma semana.
Desde 2023 que o Estado repassa recursos para que os municípios e consórcios intermunicipais de saúde contratem o serviço de geomapeamento por drones. Esses equipamentos são utilizados para identificar e monitorar os criadouros do Aedes aegypti em propriedades particulares que estejam fechadas ou em locais de difícil acesso.
Na última temporada de dengue em Lavras, seis pessoas perderam a vida, foi o maior número de mortes decorrentes da doença na história da cidade, agora a Prefeitura está preocupada com a nova temporada e passou a usar a tecnologia como aliada, com o uso de drone é possível inclusive aplicar o larvecida, auxiliando o trabalho feito pelos agentes de combate às endemias em Lavras.
Na manhã de hoje, segunda-feira, dia 4, foi realizado no auditório da Prefeitura, um treinamento para os coordenadores e supervisores, aqueles que vão a campo para combater o mosquito. Eles conheceram o aplicativo que utiliza imagens georreferenciadas por drone para identificar focos de dengue. O treinamento faz parte do projeto "Voo pela Saúde".
A Prefeitura contratou a empresa GRS80, especializada, certificada e capacitada para realizar o trabalho proposto e na manhã de hoje, o diretor da GRS80, Felipe Coutinho, explicou sobre o projeto, falou que o aplicativo é um sistema de informação geográfica que trabalha com ortofotos de alta resolução, permitindo a identificação precisa de possíveis focos de dengue. "Com essa tecnologia, conseguimos fornecer aos agentes um ponto georreferenciado específico, com endereço. Isso permite que eles atuem com maior assertividade, visualizando os focos de cima, que muitas vezes não seriam detectados por métodos convencionais", destacou.
Ao chegar ao local identificado, o agente realiza o tratamento necessário para eliminar o foco de dengue. O aplicativo também permite o registro das visitas, incluindo a data, horário e fotos, facilitando uma abordagem sistemática e contínua no combate ao mosquito Aedes aegypti. Com essa ferramenta, o município avança no enfrentamento da dengue, melhorando a eficiência das ações de saúde pública.


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