Foto ilustrativa
A Polícia Militar prendeu, na noite de quinta-feira, dia 2, Ricardo Kennedy de Jesus, conhecido como ET, de 29 anos; ele foi preso no bairro Dona Julieta. Ricardo Kennedy de Jesus é acusado de ter matado a enfermeira Cristiane Aparecida de Carvalho Tomé, na época, com 22 anos, e causar a mutilação em Suely Cléa Garcia, 25 anos.
Elas estavam num telefone público na rua Chagas Dória, esquina com a rua professor Urbano de Mesquita, às 4h da madrugada de sábado, dia 16 de novembro de 2002. Cristiane, depois de sair de uma festa de confraternização dos funcionários do Hospital Vaz Monteiro, onde ela trabalhava, estava ligando para sua casa para avisar que dormiria na casa de sua colega Suely.
Quando Cristiane tentava fazer a ligação, surgiu o veículo Golf, placa GRM-2804, de Lavras, dirigido em alta velocidade pelo auxiliar de confeitaria Ricardo Kennedy de Jesus, na época, com 21 anos. Segundo informações de testemunhas, ele perdeu o controle direcional do veículo, subiu no passeio e atropelou as duas moças.
As duas enfermeiras foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros e levadas para o hospital, mas uma delas, Cristiane, morreu 8 horas depois do acidente, e a outra, Suely, perdeu uma perna. Ele estava embriagado, segundo o delegado que registrou a ocorrência, Oswaldo Wirmman Júnior. Na época ele pagou uma fiança de R$ 100 e ganhou a liberdade.
Ele foi julgado e apenado a 9 anos de prisão em 2006, mas o julgamento foi anulado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em face de um erro na formulação dos quesitos. Em 2008 ele foi levado a júri novamente, foi apenado a 7 anos em regime semi-aberto. Ele desapareceu e estava sendo procurado pela Justiça, quando foi preso na quinta-feira.