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Matéria Jornalística /


Publicada em: 15/05/2024 17:52 - Atualizada em: 16/05/2024 14:08
Justiça condena a 17 anos de cadeia, três empresários que tentaram fraudar a Prefeitura de Lavras em 2020

Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Imagem ilustrativa extraída do site olhardirieto.com

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Em 2020, o então prefeito de Lavras José Cherem enfrentava a tragédia da pandemia da Covid-19 e ele, por ser médico, se destacou na condução da tragédia que afetava todo o mundo. José Cherem se preocupou em equipar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e toda a estrutura de atendimento a saúde do município.

Na época, ele adquiriu máscaras de proteção individual de uma empresa que havia vencido o processo licitatório, no valor de R$ 33 mil, e esta empresa entregou o material diferente do que havia apresentado no ato da venda, diante disso, por determinação do então prefeito José Cherem, a Prefeitura abriu um processo administrativo contra a empresa, recebeu de volta o valor pago e devolveu as máscaras.

Porém, inconformado com a tentativa de fraude, o então prefeito encaminhou ao Ministério Público o processo licitatório e o resultado do processo administrativo.

Diante da denúncia, três empresários de Varginha foram denunciados pela Prefeitura de Lavras ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pela prática dos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e três fraudes na execução de contratos, eles foram presos.

Uma mulher acusada de integrar o grupo foi presa no presídio de Elói Mendes, mas foi colocada em liberdade dois dias depois da prisão, ela foi cumprir prisão domiciliar em Varginha. Seu marido e um sócio do casal foram presos no presídio de Varginha e depois de ficarem presos quase um mês, os dois foram colocados em liberdade através de um habeas corpus.

O Ministério Público de Lavras solicitou ao então delegado regional Josias Moreira Giffonni, da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Lavras, que apurasse a denúncia feita pela Prefeitura, de irregularidades praticadas pela empresa de Varginha. A irregularidade foi confirmada pela Depol de Lavras, que ainda acrescentou outras irregularidades que estavam sendo praticadas pela empresa.

Na manhã do dia 23 de julho daquele ano, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu em Varginha os mandados de prisão e de busca e apreensão nos endereços dos envolvidos. Os três empresários foram denunciados pela suposta prática dos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e três fraudes na execução de contratos. Foram apreendidos bens pertencentes aos envolvidos, também foi pedido o bloqueio de bens e a prisão preventiva dos suspeitos.

O processo contra os três empresários seguiu na justiça e agora, os três empresários foram condenados, de acordo com o Ministério Público, cada um deles: Leonardo Martins Pereira, Éderson Bueno Félix e Monique Aline Carvalho Bueno, vão pagar multas de R$ 400 mil e de R$ 200 mil, além de cumprir uma pena de 17 anos e dois meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de organização criminosa, fraude na execução de contratos e corrupção ativa.

Segundo o Ministério Público, apenas Leonardo Martins Pereira segue preso após a sentença em 1ª instância. Os outros dois receberam o direito de recorrer em liberdade

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