Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e outras doenças tropicais
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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou ontem, segunda-feira, dia 4, o boletim epidemiológico dos casos de dengue e chikungunya em Minas Gerais, até ontem o estado havia registrado 144.319 diagnósticos.
Em Lavras, no dia 26 de fevereiro, há 7 dias, o painel de monitoramento de casos de dengue apontava 307 casos prováveis da doença. Hoje, uma semana depois, já são 559 casos, um aumento de 82%.
Nas 7 cidades limítrofes com Lavras a situação mais grave é de Nepomuceno, naquela cidade tem 221 casos e uma morte decorrente da dengue. Itumirim vem logo atrás com 112 casos, seguida de Perdões com 55 casos de dengue e um de chikungunya. Carmo da Cachoeira tem 54 casos, Ijaci 21, Ingaí 19. Ribeirão Vermelho apresenta a situação mais confortável das cidades limítrofes: são apenas 9 casos da doença.
É importante frisar que o poder público faz o que pode para conter o avanço do mosquito, porém, o mosquito tem um aliado forte: a população, que descarta lixo em locais impróprios, que deixa água empoçada nos quintais e que não se preocupa com isso e acha mais confortável transferir a responsabilidade total para o poder público.
O mosquito Aedes aegypti se multiplica em locais onde empoçam água limpa. O mosquito deposita seus ovos, por exemplo, numa lata com água e se a água secar, eles ficam adormecidos por até um ano e eclodem quando chover e a lata encher de água novamente, por isso é importante manter os quitais limpos.