Mesmo com a desaceleração, a UPA continua lotada de pessoas com dengue ainda

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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou ontem, segunda-feira, dia 22, o boletim epidemiológico de casos de dengue em Lavras e na região e, ao que tudo indica, ocorreu uma desaceleração no número de infectados.

Na semana passada, dia 15, Lavras tinha 2.488 casos confirmados da doença, e subiu para 2.703 neste último boletim, um aumento de 215 novos casos, isso significa 8,65%. Ijaci tinha 100 casos e subiu para 108 casos, um aumento de 8%; Itumirim tinha 277, pulou para 308, um aumento de 11,2%; Ingaí tinha 129 e foi para 142, um aumento de 10,1%.

Carmo da Cachoeira foi a única cidade limítrofe com Lavras que não teve casos registados em sete dias, aquela cidade tinha no dia 15, segunda-feira passada, 337 casos e ontem, dia 22, segunda-feira, 337, ficando com 0% de aumento da doença.

Nepomuceno, porém, foi a cidade que registrou a maior alta: no dia 15, tinha 1.377 casos e, agora, 1.611, foram 234 novos casos, um aumento de 17%.

Perdões pulou de 809 para 879, um aumento de 8,7% e Ribeirão Vermelho, de 18 casos confirmados para 19, um aumento de 5,6%.

No Sul de Minas a situação de Varginha é a mais complicada. No boletim desta semana aquela cidade tem 14.082 casos de dengue, isso significa que pouco mais de 10% de sua população foi infectada pelo mosquito Aedes aegypti. Também foram registradas em Varginha, 5 mortes decorrentes da dengue.

Minas Gerais bateu seu recorde de mortes por dengue: de acordo com o boletim da SES, divulgado ontem, o estado registrou 288 mortes decorrentes da dengue, o último recorde foi em 2016, há 8 anos, quando foram registrados 281 óbitos em todo o ano.