Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela
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Calor e as chuvas intensas que são esperadas para o verão em decorrência do El Niño, são a combinação perfeita para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A região Sudeste poderá ter um surto de dengue, o alerta é do Ministério da Saúde. O MS destaca uma potencial epidemia em Minas Gerais e Espírito Santo, isso quer dizer que Lavras não está fora da rota de uma potencial epidemia de dengue em 2024.
Este ano de 2023 em Minas Gerais, onde de 1º de janeiro a 11 de dezembro, quando saiu o último boletim epidemiológico publicado pela Secretaria de Estado de Saúde, foram registrados 304.638 casos confirmados e 193 mortes provocadas pela dengue, 380 municípios estão em situação de alerta e 82 na zona de risco, os dados são do quarto Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa/LIA) de 2023.
O Ministério da Saúde fez uma projeção de aumento do número de casos no verão, que começa em 22 de dezembro e vai até 20 de março, aos possíveis efeitos do El Niño apontados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o MS, é preciso que a sociedade ajude a eliminar os criadouros do mosquito e evite deixar água parada, já que um levantamento mostrou que 74,8% dos criadouros estão nas residências.
Foi registrado um aumento expressivo de mortes em decorrência da dengue este ano de 2023 em relação aos dois últimos anos. Até 11 de dezembro já são 393.545 casos prováveis de dengue em Minas. Desse total, 304.638 foram confirmados para a doença. Há ainda 193 mortes confirmadas e outras 65 em investigação.
Em Lavras, de 1º de janeiro a 11 de dezembro. Foram confirmados 4.085 casos prováveis de dengue com 3 mortes. Também foi confirmados 11 casos de chikungunya com uma morte.
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