Parte do artefato ficou presa à fiação elétrica e foi retirada pela Cemig. Fotos: José Eustáquio Cardoso - Bar e restaurante Mirante da Bocaina
.
@jornaldelavras | @jornaldelavras | (35) 99925.5481 |
Um balão de grande dimensão, construído de papel, plástico, papelão e arame, foi visto sobrevoando o céu de Lavras na tarde de ontem, sábado, dia 16. Ele voava baixo e, em dado momento, perdeu altura e caiu sobre uma casa e fiação da rua Lázaro Azevedo Melo, próximo à esquina com a rua Alfredo Marani, próximo ao terminal rodoviário e a igreja Congregação Cristã do Brasil.
Por sorte, a chamada "bucha", que queima e dá sustentação ao balão, havia apagado, o que evitou que ele pegasse fogo e colocasse os imóveis da rua em risco. Sem fogo o artefato ficou pesado e desceu, ficando parte de sua estrutura presa à fiação elétrica.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, compareceu ao local e retirou parte do balão que estava sobre uma casa. O que ficou preso à fiação elétrica os bombeiros deixaram, pois esse trabalho é perigoso e deve ser feito por pessoas devidamente qualificadas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Não se sabe de onde veio o balão, mas acredita-se que ele veio de muito longe, provavelmente do estado do Rio de Janeiro, onde essa prática de soltar balões, mesmo sendo proibida por lei, é muito comum.
Fabricar, comercializar, transportar e soltar balões é crime previsto no artigo 42 da Lei 9.605/98. Os balões podem provocar incêndios nas florestas e nas áreas urbanas, além de comprometer e colocar em risco a navegação aérea.
|
|