Aeronave foi deslocada para atender ocorrência que não existiu. Foto: CBMMG
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No dia 8 de agosto, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da cidade de Boa Esperança, recebeu uma ligação telefônica, era uma mulher falando para a atendente que uma mulher grávida, com uma criança de colo, havia pulado da ponte no Lago dos Encantos, naquela cidade.
Imediatamente a atendente do Samu acionou o Corpo de Bombeiros, que deslocou para o local um helicóptero. Os bombeiros fizeram contatos com pescadores e turistas que estavam no local, todos disseram que não viram nada e que não viram mulher grávida com criança de colo naquele local.
Os bombeiros se deslocaram para o dique, imaginando que a mulher que havia ligado, teria confundido a ponte com o dique, e no lugar a resposta foi a mesma: ninguém viu nenhuma mulher grávida com criança de colo.
Os bombeiros então ligaram para o telefone da mulher que havia acionado o Samu, porém, o aparelho estava desligado. O caso foi passado para a Polícia Civil, que depois de investigar, chegou até uma mulher de 38 anos, ela foi indiciada por suspeita de aplicar trotes no Samu e Corpo de Bombeiros. A PC descobriu também que a mulher indiciada tem mais de 70 passagens pela Polícia, por crimes como ameaças, lesões corporais, perseguição, entre outros.
O acionamento das viaturas e do helicóptero deixou desguarnecida a corporação e, consequentemente, a população que realmente necessitava do socorro. Se ela for condenada, ela pode pegar prisão de um a cinco anos, além de ter que pagar multa.