A linha de fogo avança sobre o maciço que emoldura Lavras. Foto: Antônio Hélio Vitorino
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Depois que a imprensa de todo o mundo divulgou na última quinta-feira, dia 27, a fala do secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, de que o mundo havia passado de uma fase de aquecimento para uma era de "ebulição global", a fase da destruição do planeta terra e cobrou ações "radicais e imediatas" contra a crise climática, em meio a repercussão da notícia de que julho de 2023 caminha para ser o mês mais quente já registrado pela humanidade, os lavrenses deparam com mais um incêndio criminoso na Serra da Bocaina.
O incêndio de grandes proporções no maciço que emoldura Lavras é uma triste cena que pode ser vista de vários pontos da cidade à noite. A linha de fogo avança pelo penhasco destruindo a fauna e a flora existentes naquele ponto mais alto de Lavras.
O Corpo de Bombeiros está no local combatendo às chamas, porém, pouco pode fazer, visto que o local é de difícil acesso, e viaturas ainda não conseguiram acessar o trecho atingido. A causa da queimada ainda não foi esclarecida, mas tudo indica que trata-se de um incêndio criminoso.
Os bombeiros preferem não afirmar que se trata de um incêndio criminoso, eles não descartam também a possibilidade do fogo ter começado através de acidente provocado pelo lançamento inadvertido de uma ponta de cigarro, objetos metálicos e garrafas de vidro lançados por pessoas em locais com presença de vegetação, o que aumentam o risco de incêndios, que podem ser iniciados pela ação humana ou por fenômenos naturais.
De acordo com os bombeiros, no período de estiagem a vegetação fica muito seca, facilitando a combustão e, consequentemente, o início e a propagação de incêndios.
O fogo na Serra da Bocaina está sendo combatido com abafadores e pulverizadores costais.
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