Este foi o segundo crime ocorrido na rua Waldemar de Abreu, o primeiro foi registrado no dia 14 de junho, quando um homem foi executado por dois criminosos. Foto: Redes sociais
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O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), recebeu uma ligação informando que havia ocorrido um homicídio na rua Waldemar de Abreu, no bairro Santa Efigênia e imediatamente os militares se dirigiram para o local.
Em contato com familiares do autor, eles relataram que por volta de 12h45, o autor, identificado como sendo Sebastião Carlos Torres, 71 anos, comerciante, havia feito uma ligação telefônica a um de seus irmãos e contou que havia acabado de matar sua companheira identificada com sendo Isabel Nascimento, 43 anos, natural de Contagem (MG).
Ainda na ligação telefônica, ele disse ao seu irmão que deixaria o cofre aberto e que havia dinheiro dentro e, em seguida, disse que cometeria suicídio. Tão logo desligou o telefone, o irmão de Sebastião Carlos correu para o local, bem como um sobrinho. Eles chamaram diversas vezes por ele, até que o sobrinho pulou um muro e entrou na residência, deparando com o casal estendido no chão com intenso sangramento, ao lado, havia um revolver calibre 38.
Imediatamente eles acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar. Os parentes disseram que perceberam que os dois não tinham sinais vitais, o que foi confirmado pelos atendentes do Samu. Diante disso, foi acionada a perícia da Polícia Civil, que realizou os trabalhos de praxe.
Nos dois corpos havia perfurações na face. A arma, um revolver calibre 38, estava com seis cartuchos, sendo dois deflagrados, ela foi apreendida pela Polícia Civil para ser periciada.
A delegada Ana Paula Santana Arruda, titular da Delegacia de Mulheres (DEAM), compareceu ao local com sua equipe de investigadores. No local foi apreendida também uma carabina calibre 38, que estava guardada em outro cofre, porém, ele estava fechado, sendo necessária a presença de um chaveiro par abri-lo, era uma arma registrada, e também foram apreendidas 14 munições intactas. Também foram apreendidos para fins de perícia, os aparelhos celulares do casal.
Os familiares disseram que desconheciam sobre desentendimento entre o casal, na polícia também não havia nenhum registro. O casal estava junto há 8 anos e, neste tempo, chegaram a se separar uma vez. Eles não tinham filhos deste relacionamento, porém tem de relacionamentos anteriores.
Depois do trabalho realizado pela perita da Depol de Lavras, os corpos foram liberados para a Funerária Carvalho e encaminhados para o Instituto Médico Legal "Virgílio Carvalho", para o procedimento de necropsia.
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