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Publicada em: 05/12/2014 09:01 - Atualizada em: 05/12/2014 15:08
Em três dias, sete pessoas foram vítimas de golpistas em Lavras e região
Pessoas caíram no "conto do vigário", uma modalidade criminosa que está crescendo diariamente e fazendo vítimas em Lavras e região

Imagem ilustrativa

 

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Uma das ocorrências mais comuns que se tem não apenas em Lavras, são aquelas de pessoas que caem no "conto do vigário", são as vítimas dos vigaristas, dos estelionatários. Para se ter uma ideia, de terça-feira, dia 2, até ontem, dia 4, foram registradas na área do 8° Batalhão, que tem sede em Lavras e atende a região, sete ocorrências de estelionato.

Na cidade de Bom Sucesso, na terça-feira, dia 2, uma mulher 49 anos recebeu uma ligação telefônica de um atendente do Mercado Livre, ele a questionou se ela havia efetuado uma compra no valor de R$ 1.100, utilizando um cartão de crédito do banco Santander, ela respondeu que não, e que nem tinha cartão da citada agência bancária. O atendente do Mercado Livre suspendeu a venda e orientou a vítima a registrar um boletim de ocorrência na polícia, pois tratava-se de um golpe.

Na quarta-feira, dia 3, foram diversas denúncias de estelionato em Lavras e região. Em Carmo da Mata uma mulher se encontrava dentro de uma agência bancária efetuando saque num caixa eletrônico e, no momento em que inseriu seu cartão, ele ficou preso. Uma mulher que também estava no interior da agência bancária aproximou dizendo que ela deveria bloquear o seu cartão, pois aquilo tinha indícios de golpe. A mulher pegou o seu aparelho telefônico e fez uma ligação e passou para a vítima, dizendo que ela deveria pedir imediatamente o bloqueio de seu cartão. A vítima passou todas as informações via telefone. Resultado: ela perdeu R$ 1 mil no golpe de estelionato.

Em Lavras também teve vítimas de golpistas. Uma mulher que mora no bairro Jardim Glória recebeu uma ligação telefônica na qual o interlocutor disse que sequestrou sua filha, e que para que ela fosse liberta, a vítima teria que colocar créditos em dois celulares e citou os números. A mulher, que acreditou que a filha estava nas mãos de sequestradores, fez as recargas telefônicas. Os telefones indicados tinham o prefixo 21, do Rio de Janeiro. A mulher só se deu conta que havia caído num golpe depois que encontrou a filha sã e salva em casa.

Também em Lavras, na quarta-feira, dia 3, um homem havia acabado de deixar a agência da Caixa e foi abordado na praça Leonardo Venerando por uma mulher que, segundo ele, tinha um crachá e uniforme semelhante ao da Caixa. Ela disse à vítima que o recibo que estava em seu poder era de outro cliente e que ela precisava verificar. Ele imediatamente entregou a ela o recibo, o cartão magnético e a senha que estava junto ao cartão. A mulher fingiu conferir e devolveu a ele, acontece que ele percebeu mais tarde que o cartão entregue a ele era de outra pessoa e que o dele, juntamente com a senha, estava nas mãos da golpista. O homem de 72 anos perdeu R$ 1.500 nesta manobra.

Fato semelhante aconteceu no mesmo dia em Perdões. Um homem de 78 anos foi abordado, possivelmente pela mesma mulher que aplicou o golpe em Lavras, pois as vítimas descreveram características semelhantes, e fez a troca dos cartões. Este idoso também perdeu R$ 1.500.

Ontem, quinta-feira, dia 4, outro golpe em Lavras: uma empresa da cidade foi lesada por um golpista, ele locou um equipamento e forneceu documentos falsos. O equipamento desapareceu juntamente com o golpista.

Um dos golpes mais comuns é o do bilhete premiado, do prêmio da loteria, um golpe que faz vítimas todos os dias em algum lugar do Brasil. Ontem, quinta-feira, a vítima escolhida foi de Lavras, um homem de 75 anos. Ele contou à polícia que havia acabado de sair de uma agência bancária, e estava no ponto de ônibus quando um homem começou a falar que havia ganhado na loteria. Um outro homem aproximou e pegou o bilhete dizendo que iria fazer a conferência numa lotérica próxima. O homem, o comparsa, naturalmente, saiu e voltou cerca de cinco minutos depois dizendo que o prêmio havia mesmo saído para ele. Os dois aproximaram do idoso e disseram que ele teria parte do prêmio se os ajudasse, para isso, precisavam de dinheiro para a retirada do prêmio. O idoso, vítima da dupla de golpista, entregou a eles a quantia de R$ 800 para pagar o resgate do prêmio. Eles foram para a porta do banco e um deles entrou e voltou com um embrulho que, segundo um dos dois malandros, era o dinheiro do prêmio. O embrulho foi entregue à vítima.

A dupla disse ao idoso que teriam que buscar um documento e pediu a ele que os aguardasse. Eles saíram sentido rua Sant'Anna e, devido a demora do retorno, o idoso resolveu olhar o "dinheiro" do pacote e descobriu que nele tinha somente papéis picados do tamanho e formado de cédulas.

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