Primo do poeta e superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade em Itabira, Marconi Drummond Lage, na Casa da Cultura, em Lavras, quando recebeu das mãos do colecionador o acervo que hoje está exposto em Belo Horizonte. Foto Jornal de Lavras
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As cartas do poeta Carlos Drummond de Andrade, que estavam em Lavras e ficaram guardadas por 20 anos nas mãos de um colecionador, estão expostas em Belo Horizonte, na Casa Fiat e ontem, sábado, a exposição foi matéria veiculada no Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão.
A matéria que teve a duração de 2 minutos e 59 segundos, foi montada num espaço cultural muito conhecido da capital mineira. A exposição uniu, pela primeira vez, as cartas do filho CDA para sua mãe Julieta e as respostas da mãe para ele. As cartas da mãe para o filho fazem parte do acervo do Instituto Moreira Salles.
As cartas revelam o amor pela família e as intimidades até então desconhecidas: no Rio de Janeiro, o poeta sente saudade da mesa farta de casa, cheia de coisas gostosas; comenta a entrada do Brasil na Segunda Guerra; fala dos problemas do dia a dia, como a falta d'água. Fala de política e até de futebol. Narra com melancolia à perda do filho que teve de ser batizado às pressas, pois morreu minutos depois de ter nascido.
São histórias que apenas o colecionador de Lavras tinha conhecimento, mas que agora estão à disposição de estudiosos e pesquisadores da vida e da obra do poeta itabirano.
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