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Publicada em: 20/11/2014 13:08 - Atualizada em: 20/11/2014 17:44
Rapaz que matou servidor da Ufla estava solto nas ruas de Lavras vendendo drogas
Ele, quando ainda era menor, matou Amauri Cleo Matos com requintes de crueldade

Júlio César Estevam, que matou o servidor da Ufla, na época era menor. Foto: Jornal de Lavras 

 

WhatsApp do Jornal de Lavras: (35) 9925-5481

Em janeiro de 2013 aconteceu um crime em Lavras que ganhou a mídia nacional, como a Revista Veja, numa matéria escrita pelo articulista Reynaldo Rocha, foi o assassinato do servidor federal Amauri Cleo Matos, assassinado por um menor de 17 anos e que, apesar da idade, tinha 1,90 de altura, tanto que ganhou o apelido de "Gigante".

A Revista Veja criticou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e chamou a atenção para a revisão do estatuto que, segundo a Revista Veja, "pensa proteger crianças e aterroriza a sociedade". Para o articulista da revista, "o politicamente correto que nos afeta e oprime, impede a discussão séria. O receio de acusações políticas sectárias, como direitismo ou conservadorismo (como se fossem palavrões ou não merecessem o respeito democrático em um Estado democrático de Direito), impede que vozes se façam ouvir com um basta!"

Quando foi assassinado, Amauri estava se tratando de um câncer na garganta, ele estava debilitado e o menor marginal, um homem com 1,90 de altura, extremamente forte, o matou com socos no rosto e na cabeça. Amauri morreu de edema no cérebro, o que significa que ocorreu derramamento de sangue no cérebro, provocado pelos socos, comprovando a brutalidade do crime. Quem viu o carro onde Amauri foi assassinado ficou impressionado com a quantidade de sangue.

O assassinato do servidor que trabalhava na Universidade Federal de Lavras (Ufla) ganhou a mídia nacional, pela brutalidade do crime e porque ele era cunhado do jornalista David Presas, produtor executivo da Globo Internacional. Todas as matérias produzidas nos Estados Unidos para os telejornais da Globo e da revista eletrônica Fantástico, são de responsabilidade do jornalista que é casado com a irmã de Amauri Cleo Matos; eles moram em Nova Iorque.

Temendo uma repercussão até mesmo internacional, o menor foi apreendido na época. Mas o tempo passou, meses se passaram e como a justiça brasileira é condescendente com bandidos, sobretudo os menores, o assassino foi colocado nas ruas.

O rapaz, hoje com 19 anos, continua na marginalidade: ontem à tarde, quarta-feira, dia 19, a Polícia Militar recebeu a informação de que um rapaz alto e forte estava repassando drogas a menores nas proximidades de uma pracinha na avenida Evaristo Gomes Guerra, no bairro Jardim Glória. Os policiais foram para o local e depararam com o traficante Júlio César Estevam, conhecido como "Gigante" nos meios em que frequenta, mas para a polícia ele é conhecido como "assassino cruel, violento e frio", e para as leis brasileiras ele é conhecido como uma "vítima do sistema", vítima da sociedade que trabalha, que gera impostos, que paga políticos, que fazem as leis que beneficiam bandidos, de depreciam o trabalho dos policiais e colocam em cheque juízes, advogados e promotores, já que tudo recai sobre eles, que são obrigados a cumprir a lei redigida e aprovada por políticos.

A perceber a presença dos policiais, o "gigante assassino" jogou ao chão um saco plástico contendo porções de maconha e crack, embaladas e prontas para o comércio. Questionado sobre a origem da droga, ele disse que foi adquirida de um traficante de nome "Jorge", residente na Vila Newton Teixeira. Sobre o comercio ele disse que estava vendendo porque "precisava de dinheiro".

Os policiais foram até a residência do suposto traficante apontado por "Gigante" como sendo quem lhe repassou a mercadoria, no local os militares nada encontraram. Enquanto os policiais averiguavam a casa da pessoa apontada por Julio, ele permaneceu algemado dentro do compartimento da viatura. Como ele é muito forte, ele quebrou uma peça de acrílico com os pés e teve acesso ao sistema elétrico da viatura, que faz o travamento da porta do compartimento onde estava preso.

Com a porta do compartimento destravada, o marginal  conseguiu fugir, mesmo algemado, sendo perseguido pelos policiais. Júlio César correu para um pasto nas proximidades do Jardim Kintiliana. Os policiais solicitaram apoio de outras viaturas e, em dado momento, na fuga, ele caiu num buraco, sendo imobilizado pelos militares.

Júlio César Estevam, o "Gigante", o assassino do servidor Amauri Cleo Matos, foi levado para a Unidade Regional de Pronto Atendimento (Urpa), depois para a delegacia de polícia, onde foi ouvido pela autoridade competente, em seguida, para o Presídio Estadual, onde deverá permanecer por alguns dias e certamente será recolocado nas ruas para poder continuar sua vida no crime.

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