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Publicada em: 31/10/2014 13:41 - Atualizada em: 31/10/2014 17:27
São Miguel, Saudade e Parque da Paz têm programação para o Dia de Finados
Os cemitérios de Lavras já estão prontos para receber os visitantes no Dia dos Mortos

Foto: Jornal de Lavras

 

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Domingo é Dia de Finados e, para receber os visitantes, os três cemitérios de Lavras prepararam uma programação com missas, música e orações. Nos três cemitérios -Saudade, São Miguel e Parque da Paz - o comércio de produtos para o Dia de Finados ficará restrito à área externa dos campos santos de Lavras, as atividades serão feitas no entorno por onde o fluxo de pessoas será intenso, já que é em datas especiais que muita gente aproveita para ganhar um dinheiro extra e aumentar o orçamento da família.

A administração dos cemitérios São Miguel e Saudade, calcula um movimento de cerca de 20 mil pessoas no domingo e, para receber os visitantes, o horário de funcionamento será de 6h às 19h, com celebrações de missas às 8h e às 18h. Já no Parque da Paz, o mais novo dos campos santos, o funcionamento será de 8h às 17h e, na abertura, às 8h, será celebrada uma missa.

Uma curiosidade: no início do século passado, na década de 10, além do Dia de Finados, os mortos eram reverenciados também no dia 20 de julho, dia do aniversário de Lavras como cidade. A homenagem era dos alunos do Grupo Escolar, hoje escola estadual Firmino Costa. Naquela época, os alunos do Grupo Escolar participavam do aniversário de Lavras de forma diferente, eles antes de desfilarem pela cidade, visitavam o cemitério São Miguel, único existe na época, e jogavam flores sobre as sepulturas, além de cantarem músicas sacras.

A tradição acabou e a última solenidade desta forma foi realizada no dia 20 de julho de 1914, quando numa sessão solene se inaugurou a galeria de benfeitores daquela escola. Usaram da palavra o Dr. Álvaro Botelho e o professor Firmino Costa; foram entronizadas as fotografias de: José Jorge da Silva, comendador José Esteves de Andrade Botelho, Francisco Martins de Andrade, Firmino Salles e Augusto Silva. Em seguida, a visita ao cemitério e o desfile.

Segundo registros, a tradição acabou devido a uma série de acontecimentos, dentre eles, a deflagração da Primeira Grande Guerra e, posteriormente, o surto de Gripe Espanhola. 

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