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O horário de verão de 2014/2015 começa a valer neste domingo: no primeiro minuto, os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. A mudança, adotada anualmente para economizar energia no horário de maior consumo, vai até 22 de fevereiro de 2015.
Este ano, o horário de verão será estendido em uma semana por causa do carnaval. A estimativa é reduzir 4,5% na demanda de energia no horário de pico, entre 18h e 21h, o que representa 2.595 megawatts.
De acordo com Ildo Grüdtner, secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, isso equivale a uma economia de R$ 4,5 bilhões em investimentos que não precisarão ser feitos pelo setor para a construção de usinas térmicas.
Pelo decreto que instituiu o horário de verão, a medida deve ser iniciada sempre no terceiro domingo de outubro e encerrada no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. No ano em que houver coincidência com o domingo de carnaval, o fim deve ser no domingo seguinte. O objetivo é evitar que, em meio a um feriado, alguns esqueçam de ajustar os relógios.
O Horário Nacional de Verão foi instituído no país em 1931, por Getúlio Vargas, com o nome sugestivo de "Hora de Economia de Luz". Foi adotado em quatro períodos distintos: de 1931 a 1933, de 1949 a 1953, de 1963 a 1968 e no atual, que vem ocorrendo desde 1985, sem interrupção. Em razões das dimensões continentais do território nacional, a adoção do horário de verão apresenta conotações bastante diversas, haja vista que nas regiões próximas à linha do equador seus efeitos são poucos significativos, enquanto abaixo do Trópico de Capricórnio, os ganhos são relevantes.
Na Região Sul, a duração da luminosidade varia significativamente, partindo de 11 horas nos dias de Inverno para mais de 14 horas durante os dias de Verão. Naquela região a mudança de horário contribui, de forma efetiva, para o achatamento da curva de carga do sistema elétrico, reduzindo a sua demanda máxima, no período em que o mesmo é submetido às condições operacionais mais críticas, postergando investimentos em expansão da geração, e da transmissão de energia.