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/ Meio Ambiente /


Publicada em: 13/10/2014 16:08 - Atualizada em: 14/10/2014 00:21
Moradores da Cohab, em Lavras, reclamam de falta d'água
Falta d'água em Lavras já atinge os moradores do bairro Cohab; situação de Lavras não está diferente de outras cidades da região

Imagem ilustrativa

 

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Esta semana uma notícia surpreendeu a todos: as chuvas não cobrirão o déficit do segundo ano de seca extrema em Minas Gerais, a declaração foi da diretora de pesquisa, desenvolvimento e monitoramento das águas do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Ana Carolina Miranda. Ela estima que, de agora até dezembro "vai chover o previsto" nas principais bacias hidrográficas mineiras, mas não será o suficiente para a recarga necessária dos reservatórios.

Outra notícia assustadora foi divulgada neste domingo: um documento divulgado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco informa que a Usina de Três Marias deve parar de gerar energia. Atualmente, ela opera com apenas duas das sete turbinas. Com capacidade total de 396 megawatts/hora (MWh) e responsável por quase um terço de toda a geração de energia do São Francisco, Três Marias tem em sua barragem apenas 4,5% do seu volume de água. Trata-se do nível mais crítico desde a inauguração, em 1962.

A água da represa baixou tanto que hoje é possível caminhar em parte do fundo da barragem, onde o cenário é de árida desolação. Onde antes os turistas se reuniam para avistar o "mar doce", como alguns chamam Três Marias, não há uma gota d'água. O pier flutuante que ficava na margem está encalhado na poeira, longe da costa, rumo ao que deveria ser o fundo da água. A longa cerca erguida para isolar a usina, antes oculta sob as águas, emergiu totalmente e agora tem fim.

A decisão de parar a usina foi tomada em reunião da Agência Nacional de Águas (ANA), com a participação de representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Cemig, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf) e de outros órgãos. 

Na cidade de Formiga, no Centro-Oeste, o prefeito Moacir Ribeiro fez na segunda-feira, dia 6, reunião de emergência para discutir o que fazer em relação aos produtores que retiram água do rio Formiga, acima da captação, para irrigação. O Serviço Autônomo de Àgua e Esgoto (Saae) do município já fez 500 notificações por desperdício na semana passada. A vazão de água que chega à Estação de Tratamento atingiu o seu menor nível da história. Ficou decidido que a Polícia Ambiental vai fiscalizar as propriedades rurais para verificar o uso da água.

Em Poços de Caldas, a cidade das águas minerais, está correndo o risco de ficar exatamente sem água, isso porque os dois principais reservatórios daquela cidade, o Saturnino Brito e a represa do Cipó, estão com o nível muito abaixo do normal. O Departamento de Água e Esgoto (Dmae) está em estado de alerta e diz que se os moradores não economizarem, poderá faltar água na cidade. O departamento instalou uma balsa com sistema de bombeamento para retirar 130 litros de água por segundo do chamado volume morto.

Os problemas causados pela falta de chuva em Minas estão obrigando prefeitos a adotarem medidas drásticas para evitar o desperdício de água. Apenas campanhas educativas e rodízio não estão sendo suficientes para conscientizar a população. Em Campo Belo, o Demae (Departamento Municipal de Água e Esgoto) orientou o Chefe do Executivo daquela cidade a decretar situação de emergência, o que deve ocorrer ainda no início desta semana.

Em Formiga, quem for pego lavando calçada ou o carro com mangueira, poderá ser multado em até R$ 180, conforme decreto do Executivo.

Em Oliveira, o prefeito João Batista de Souza, em setembro, baseado num relatório técnico emitido pelo Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), daquela cidade, que apontou uma redução de 57% na capacidade de captação de água, decretou Situação de Emergência. No dia 4 deste mês ele voltou a tomar outra medida extrema: suspendeu as aulas da rede municipal de ensino por causa da escassez de água naquela cidade. A medida foi baseada no Decreto Federal de agosto de 2010, do Conselho Nacional de Defesa Civil (Condec) e, considerando que compete ao Município zelar pelo bem estar da população, bem como a adoção imediata das medidas que se fizerem necessárias para, em regime de cooperação, combater situações emergenciais.

Em Itapecerica a alternativa encontrada pela Prefeitura para evitar que a situação se agrave foi multar quem desperdiçar água, naquela cidade o cidadão terá que pagar R$ 120.

Viçosa, na Zona da Mata, também está sem água; em Igarapé, na Grade BH, a Prefeitura estuda também uma medida punitiva para que desperdiçar água.

Em Pará de Minas a Copasa informa que a população enfrenta rodízio no abastecimento durante períodos prolongados, o que não ocorreria nas demais 630 cidades atendidas pela empresa. Porém, aestatal admite que há outros municípios onde a situação tende a se agravar em função da queda acelerada da vazão dos mananciais. Esse é o caso de Entre Rios de Minas, Arcos, Santo Antônio do Monte, São Gonçalo do Sapucaí, Rio Paranaíba, Campos Altos, Prata, Igarapé, Barbacena, Espera Feliz e Lavras. Nenhum deles faz parte do Polígono da Seca em Minas, que abrange o Norte de Minas e os Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

Em Lavras já está faltando água no bairro Cohab, muitos  moradores daquele bairro disseram que falta água desde sexta-feira, o sistema de alternância no abastecimento, adotado pela Copasa, não está funcionando naquele bairro, eles disseram que nem todos os moradores estão recebendo água em casa.

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