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/ Meio Ambiente /


Publicada em: 10/10/2014 10:23 - Atualizada em: 10/10/2014 14:49
Ufla lança campanha pela utilização consciente da água para evitar o desabastecimento
Existem 15 nascentes no campus, mas com a estiagem, a reposição do lençol freático ficou aquém do necessário

Prédio da Reitoria da Ufla. Foto: Jornal de Lavras

 

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A Universidade Federal de Lavras (Ufla) lançou na última terça-feira, por meio da Diretoria de Meio Ambiente (DMA), a campanha "Água: não deixe acabar". O objetivo é mobilizar a comunidade acadêmica para a economia de água, de forma a garantir que o abastecimento no campus esteja assegurado até o final do período letivo. Busca-se a colaboração de todos para que – mesmo que a estiagem se prolongue – fique afastada qualquer necessidade de alteração no calendário de aulas em decorrência de possíveis períodos de falta de água.

Toda a água utilizada na Universidade vem de suas próprias reservas. Existem 15 nascentes no campus, mas, com a estiagem por que passa o sul de Minas e outras regiões do país, a reposição do lençol freático ficou aquém do necessário. O volume de água proveniente das nascentes vem diminuindo, o que provoca um desbalanceamento entre o que é consumido na Ufla e a reposição gerada por essas nascentes. De acordo com o prefeito do campus, professor Jackson Antônio Barbosa, elas conseguem atualmente repor os reservatórios em um volume de 50 mil litros ao dia, fluxo insuficiente diante da demanda.

Todos os dias, são gastos no campus, 800 mil litros de água tratada, 120 mil litros de água não tratada nas estufas e casas de vegetação, 80 mil litros no atendimento aos cuidados com animais dos departamentos de Medicina Veterinária (DMV) e Zootecnia (DZO), além de 50 mil litros com as obras em andamento. Das quatro represas utilizadas pela Ufla, a da Epamig já não oferece possibilidade de captação, pelo nível em que a água se encontra. Estão em atividade as represas do DZO, do DMV e do Pomar, sendo essa última mantida como reserva.

A utilização, pela Ufla, da água de reservas próprias possibilita uma economia financeira de R$ 4 milhões ao ano, recursos que são aplicados na melhoria da qualidade do ensino. O tratamento da água e do esgoto pela instituição contribui para o desempenho positivo na área ambiental, é fonte de pesquisa para iniciação científica e pós-graduação, além de constituir espaço de ensino em que os estudantes podem ter acesso a laboratórios reais de tratamento de água e de esgoto.

Diante dessa realidade, é necessário que toda a comunidade acadêmica esteja sensibilizada para a importância de preservar esse recurso natural, fato que levou a administração da instituição a organizar um plano emergencial para enfrentar a escassez. As ações são preventivas e buscarão evitar o desabastecimento pelos próximos três meses. "Antecipadamente, agradecemos o engajamento de todos os membros da instituição neste projeto", diz o reitor da Ufla, professor José Roberto Soares Scolforo.

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