Foto ilustrativa. Foto abaixo: Antônio Caetano, coordenador da Defesa Civil em Lavras, foto de arquivo da PML
A rotina de temporais diários nas regiões Sul, Sudeste e Leste do Brasil, sobretudo nos finais de tarde, deverá prosseguir, pelo menos até o final de fevereiro. A previsão, que serve de alerta aos moradores de áreas de risco e às autoridades públicas em geral, é do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura (Cepagri), da Universidade de Campinhas (Unicamp). O Cepagri assinala que há várias explicações possíveis para a ocorrência de tantos temporais, uma delas é o aquecimento global.
No dia de ontem, terça-feira, dia 26, a região sofreu com alguns temporais que deixaram alguns estragos no Sul de Minas. Em Itajubá o temporal trouxe chuva de granizo e o vento forte derrubou algumas árvores em vários pontos daquela cidade.
Em Alfenas, a chuva também derrubou árvores em diversos locais, como em Itajubá, ninguém ficou ferido. Em Lavras o sinistro também fez o seu desenho de destruição, mas foi na noite de segunda-feira, dia 25, às 19h30. Um temporal passou sobre a Comunidade do Funil e destelhou casas, derrubou muros e arrancou árvores.
Pelo menos 30 casas tiveram danos, além da escola municipal "Nair Aparecida Gouvêa", o prédio da Associação dos Artesões da Ponte do Funil e o prédio da Unidade Básica de Saúde (UBS). Antônio Caetano, coordenador da Defesa Civil em Lavras, compareceu ao local.
Apenas para registro, no dia 12 de novembro de 1990 um temporal que desabou sobre Lavras causou a morte de três pessoas: Nélio Geraldo Mesquita, Francisco Martiniano Ribeiro e Luiz Augusto de Souza, eles estavam no Mercado Municipal, que foi totalmente destruído com o temporal.