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Publicada em: 25/10/2010 19:56 - Atualizada em: 26/10/2010 07:50
Crueldade contra animais em Lavras chama atenção da mídia nacional
Briga em Lavras ganhou destaque na mídia nacional: cinco pessoas que, para vingarem seus agressores, agrediram com machadinho três cavalos.

     

Praça Tenente Souza Lima, onde os animais foram agredidos por cinco pessoas aparentemente normais. Fotos: Jornal de Lavras

 

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Uma briga generalizada que aconteceu na noite de domingo, na praça Tenente Souza Lima, envolvendo 15 pessoas, ganhou interesse da imprensa de todo o Brasil nesta segunda-feira, dia 25. Jornais de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e emissoras de televisão da capital mineira e da região se interessaram pela ocorrência.

A briga, provavelmente por causa de um jogo de futebol, teve um final dramático. Pouco se sabe sobre a briga, mas as conseqüências é que despertaram o interesse da mídia nacional. Depois da briga, cinco envolvidos: Clóvis Santiago dos Santos, de 33 anos, Marlon Júnior Carvalho Matioli, de 18 anos, Fábio Matioli da Fonseca, de 33 anos, Márcio Matioli, de 55 anos e um menor, de 17 anos, voltaram ao local da discórdia.

Eles voltaram num veículo Gol, placas LCD-3477, de Brasília (DF) e, segundo o boletim de ocorrências da Polícia Militar, armados com um revólver, que estava empunhado, segundo testemunhas, por Márcio Matioli. Com os demais havia machadinhas afiadas.

Eles desceram do automóvel e foram em busca de duas pessoas que eles haviam brigado antes. Como não encontraram os dois rapazes, eles passaram a golpear, com machadinhas, três cavalos de propriedade dos dois rapazes. Um dos animais teve um corte profundo atrás da orelha e dois outros na cabeça.

A crueldade contra os animais revoltou quem estava numa chopperia e numa pizzaria próximas à praça. Todos partiram para cima dos cinco agressores dos animais, que saíram em disparada para não serem linchados pela população.

Estudantes do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (Ufla), que moram perto do local em que ocorreu as agressões, foram chamados para ajudar a conter a hemorragia em um dos cavalos, que não agüentou e desabou no canteiro da praça.

Os animais foram agasalhados para não entrarem em choque e, graças a habilidade dos estudantes, os animais foram salvos, mas ficaram muito feridos. Eles permaneceram no local por mais de três horas. Um professor da Universidade Federal, do Departamento de Medicina veterinária, foi acionado pelos alunos para poder ajudar.

A Polícia Militar foi até o local e tomou conhecimento que os agressores dos animais haviam sido atingidos por copos atirados contra eles pela multidão enfurecida. Os policiais foram até a Unidade Regional de Pronto Atendimento (Urpa) e localizaram os agressores.

O fato ganhou repercussão e uma ONG (Organização Não Governamental) de Alegrete (RS), a Organização de Proteção dos Animais de Alegrete (OPAA), também manifestou. A advogada da ONG, que por coincidência estava de passagem por Lavras, quer que as providências sejam tomadas não apenas pela polícia, mas pelos órgãos ambientais. Os agressores serão processados pelo crime.

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