Prédio da reitoria da Ufla. Foto: Jornal de Lavras
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A Universidade Federal de Lavras (Ufla) é a 4ª instituição de ensino superior brasileira em número de publicações por docente e também a 4ª em bolsistas de produtividade. Os dados são do Ranking Universitário Folha (RUF 2014), avaliação anual do ensino superior no Brasil. O grupo editorial avaliou 192 universidades brasileiras, públicas e privadas, em cinco indicadores: ensino, inovação, internacionalização, mercado e pesquisa. Nesta edição, também há rankings de cursos.
Os dados desta avaliação foram coletados em bases de patentes brasileiras, de periódicos científicos, do MEC e pesquisas de opinião. De acordo com o jornal, os dados são referentes ao ano de 2012. Além do número de artigos publicados, neste quesito foram considerados outros critérios, como orientações, citações, relevância e apresentação de projetos. As primeiras cinco colocadas em publicações por docentes foram Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ufla e Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). Com relação aos bolsistas de produtividade, Unicamp, USP, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ufla e Universidade Federal de Viçosa (UFV) são as primeiras colocadas no Brasil.
"O número de bolsistas e de publicações, assim como a qualidade de ambos, é um reflexo do trabalho bem feito nesta Instituição", resume o pró-reitor de Pesquisa, professor José Maria de Lima. O reitor da Ufla, professor José Roberto Soares Scolforo, comemorou o fato de a Universidade alcançar uma posição mais destacada que outras instituições de ensino de maiores dimensões. O ranking também sinaliza que a Ufla está bem direcionada para ações que deverão impactar positivamente o seu desempenho nos próximos anos.
No ranking da Folha, a Ufla subiu 4 posições em relação a 2013. No ano passado, apareceu na posição 31; em 2014, é a 27ª. A Ufla recebeu 77,87 pontos em 100. A respeito do resultado, o reitor Scolforo enumerou duas questões que merecem consideração: uma delas é que a Ufla tem intensificado investimentos em vários pontos que foram considerados frágeis no ranking 2014 – como mercado e internacionalização: "A criação de novos laboratórios multiusuários, incentivo à inovação e o plano de internacionalização da Ufla, que será anunciado à comunidade acadêmica nos próximos dias, tem o objetivo de viabilizar a expansão dos cursos de graduação e de pós-graduação. Essas medidas deverão impactar positivamente nos rankings nos quais a Ufla figura", ressalta o reitor.
A implantação do Parque Tecnológico de Lavras (Lavrastec) é uma iniciativa que trará mais visibilidade à Ufla em termos de mercado e inovação: por um lado, abrigará empresas-âncora, capazes de reter mão de obra qualificada e impulsionar pesquisa e imagem institucional; por outro, promoverá o surgimento de novos negócios advindos de pesquisa gerada na Universidade, incentivando a comunidade acadêmica a empreender e inovar.
Outro ponto é que o ranking foi estabelecido com base em dados já defasados – no quesito de dimensão da Universidade, por exemplo, foram utilizados dados do Censo da Educação Superior de 2010. Naquele ano, a Ufla registrava 4785 estudantes de graduação e, hoje, este número ultrapassa a casa dos 10 mil.
No quesito mercado, os critérios de avaliação priorizam as avaliações de empresas e profissionais liberais, sendo destacadas as universidades que oferecem cursos de graduação em diferentes áreas do conhecimento. Justamente o caminho traçado pela Ufla para os próximos anos, quando serão oferecidos novos cursos na área de Engenharia e Medicina. A ideia é conquistar, nos próximos anos, a dimensão universitária, buscando para os novos cursos a excelência dos cursos já consolidados.
Com informações da Ascom Ufla
