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Publicada em: 09/09/2014 14:54 - Atualizada em: 10/09/2014 08:31
9 de setembro, um dia que faz parte da história de Lavras
Dois fatos que devem ser lembrados pelos lavrenses no dia de hoje, um remete a um dia de alegria e, o outro, a um dia de tristeza

Foto histórica

 

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Há 97 anos os lavrenses viveram um dia de festa e de muita alegria: no dia 9 de setembro de 1917 era lavrada a ata da benção da nova Matriz, onde foi feito os seguintes assentos: "Aos nove dias do mês de setembro do ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e dezessete, reinado sólido no pontifício S. Santidade o Papa Bento XV, sendo presidente da República o Exmo. Sr. Dr. Wenceslau Braz Pereira Gomes e do Estado o Exmo. Sr. Delfim Moreira da Costa Ribeiro, presidente da Câmara Municipal e vice-presidente em exercício respectivamente Exmo. Sr. Dr. Álvaro Augusto de Andrade Botelho e Dr. João A. da Silva Penna, e vigário desta freguesia de Sant'Anna de Lavras o Revmo. Sr. Bispo diocesano D. João de Almeida Ferrão, procedeu o mesmo à bênção da Nova Matriz, o novo templo que a piedade dos fiéis de alguns anos a esta parte vem erigindo à glória de Deus e da excelsa padroeira da cidade, a gloriosa Sant'Anna, mãe da Virgem Santíssima, e cuja ereção teve início a 1 de maio do ano de mil novecentos e quatro com a aquisição do terreno pelo então vigário Revmo. Pe. Francisco Severo Malaquias a cujo esforços se deve, em grande parte, esse monumento de fé católica. Partindo processionalmente da Matriz, que ficará doravante sob a invocação da Santíssima Virgem do Rosário, Sua Excia. Revma., precedendo da imagem da excelsa padroeira, cujo andor era levado por pessoas conceituadas, e paramentado de acordo com o Ritual litúrgico, dirigiu-se à nova Matriz; em chegando em frente à mesma, ordenou que fosse a igreja evacuada e desnudada, e passando então a proceder a bênção S. Excia. Revma., precedido da crua da Irmandade do Santíssimo Sacramento, aspergiu a porta e as paredes exteriores do templo; sendo também acompanhado pelos padrinhos: coronel Augusto Salles, coronel Elias Arantes Johanny de Souza (representado pelo Sr. João da Costa Pinto), e Exmas. Sras. Dona Anna Cândida Salles e Dona Leonor Botelho Penna. Em seguida, S. Excia. Revma. Procedeu à bênção do interior do templo, após o qual entrou a imagem da gloriosa Sant'Anna carregada por membros das diversas irmandades: do Santíssimo, Conferência de S. Vicente de Paulo e associados da Adoração Mensal. S. Excia. Revma. foi assistido pelo Revmo. Vigário Pe. Castorino de Brito (diácono) e Revmo. Fr. Paulo (subdiácono), missionário da Ordem seráfica e auxiliar de S. Excia. Na Visita Pastoral. Seguiu-se a Missa solene, com assistência pontifical, tendo oficiado nela o revmo. Fr. Paulo, auxiliado pelo revmo. Vigário e pelo clérigo Luís de Gonzaga. A tarde do mesmo dia, teve lugar, com assistência de fiéis a Exposição Solene do Santíssimo Sacramento e Te Deum, em ação de graças por tão grande dádiva feita por Nosso Senhor aos fiéis católicos de Lavras, tendo S. Excia. Dado a benção do Santíssimo. In memoriam e por determinação de S. Excia. Revma., lavrou-se de todo ocorrido a presente ata que S. Excia. assinou com o revmo. Vigário, exmos. padrinhos e demais assistentes do sólio". Assinaram a ata Dom João de Almeida Ferrão e diversas autoridades civis e eclesiásticas.

Também neste dia, porém há 72 anos, em 1942, os moradores de Lavras assistiam, com muito pesar, a demolição da "Estação dos Bondes", na antiga praça Barão de Lavras. Sobre esta demolição, Bi Moreira fez o seguinte relato para o jornal "A Gazeta" de setembro daquele ano: "...Não haverá protesto, mas haverá choro... A estaçãozinha, que deixou de ser dos bondes, para se tornar agencia de loterias, agencia de jornais e revistas, agencia da companhia de capitalização, bar e ultimamente alfaiataria, há muito deixara de atender ao fim para que fora construída, especialmente depois que se fez a modificação da linha de bondes, que foi colocada no centro da rua, quando primitivamente, passava rente à estaçãozinha, de cuja plataforma o passageiro - depois de esperar, abrigado do sol e da chuva e às vezes assentado em confortável banco - tomava comodamente o bonde para cima ou para baixo - havia outrora, defronte a estaçãozinha um desvio, onde cruzava os bondes. ...Não haverá protesto, mas haverá choro..."

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