Homicídio na passagem que liga a Mina à praça do Jardim Glória. Foto: Jornal de Lavras
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O assassinato ocorrido nesta terça-feira em Lavras foi o quinto do ano e o quarto que, segundo a PM, está relacionado ao submundo das drogas.
A polícia conversou com uma testemunha que contou que estava com a vítima no sábado dia 23, ela disse que um veículo Ford Fiesta cor prata, com placas de Lavras parou na rua Rodolfo Blumer, rua que faz divisa com a praça onde estava a vítima. Quatro pessoas desceram do automóvel, sendo dois deles armados. A testemunha contou aos policiais que, ao perceber a chegada dos quatro, fugiu, bem como outras pessoas que estavam na praça que fica na avenida Evaristo Gomes Guerra. Eles correram para a passarela que leva até o local conhecido como passagem da Mina. A testemunha contou também que ocorreram vários disparos na direção das pessoas que fugiram, mas nenhum tiro acertou ninguém.
Uma denúncia chegou até a PM dando conta que o veículo Ford Fiesta prata com placas de Lavras havia sido encontrado hoje na rua Delfino de Souza, no bairro Nilton Teixeira, ele estava aberto com a chave na ignição e foi rebocado.
A pessoa que foi detida e está sendo acusada de ter cometido o crime já havia sido presa pelo menos quatro vezes: uma em novembro de 2010, quando o suspeito fugiu de uma blitz na rodovia BR-265, com ele foram encontrados tabletes de maconha que estavam sendo trazidos para Lavras. A droga havia sido adquirida em Perdões. Em janeiro de 2011 ele foi preso no bairro Lavrinhas, depois de uma operação conjunta das polícias Civil e Militar, com ele os policiais encontraram cerca de um quilo de maconha. Ainda em 2011, em fevereiro, a polícia, com mandado de busca e apreensão, foi até sua casa e encontrou pássaros da fauna silvestre, maconha, cocaína, sacos para embalar a droga e dinheiro. Em maio de 2011 ele foi novamente preso com maconha, o rapaz estava em companhia de outros traficantes conhecidos nos meios policiais.
Este suspeito e outra pessoa que está sendo acusada de ajudar no crime estão presos e seus nomes ainda não foram divulgados pela polícia.