Nanáh Ferreira foi eleita presidente da entidade
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O Brasil ocupa hoje o 61ª colocação na lista dos melhores países para se aposentar, pelo menos é o que mostrou o Índice Global de Aposentadoria do banco francês Natixis. Estamos atrás de países como os Estados Unidos, que ocupa a 19ª posição, o Japão (27ª) e a Espanha (29ª). Estamos muito longe de países como Luxemburgo, considerado o melhor país para se aposentar em todo o mundo, seguido de Nova Zelândia, Finlândia, Alemanha, Dinamarca, Austrália, Suécia, Áustria, Noruega e Suíça. Temos consciência que chegar próximo dos dez países que ocupam as primeiras colocações é hoje, impossível.
Quando ouvimos falar que ocorreu uma desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB), aumento da inflação e piora nas condições de saúde, pode ter certeza que quem vai pagar a conta são os aposentados. De acordo com a pesquisa do banco Natixis, o crescimento econômico nos últimos anos não se traduziu em avanço no sistema de aposentadoria.
A avaliação leva em consideração fatores fundamentais que propiciam boa qualidade de vida à população da terceira idade, como acesso à saúde, renda, situação financeira do país, além de bem-estar, segurança e níveis de poluição do meio ambiente. No total, o ranking conta com 150 países. Nas primeiras colocações estão economias desenvolvidas, que dispõem de um avançado setor de serviços e moderna infraestrutura, sem contar os elevados níveis de renda per capita e a menor desigualdade social.
Então fica a pergunta: o que fazer então? Já que estamos longe de resolver o problema, pelo menos podemos amenizá-lo, podemos nos associar, guardar dinheiro antes de aposentar, cuidar da saúde e da alimentação. Mas guardar dinheiro, para a maioria requer sacrifício, mas compensa se pensarmos no futuro; cuidar da saúde depende somente de nós - não fumar, beber socialmente, manter em dia a nossa carteira de vacinas e não cometer abusos; a alimentação é muito importante para uma vida futura - priorizar as frutas e verduras, não comer carne engordurada e nem embutidos, tudo isso ajuda.
Desses itens mostrados, associar-se é o mais importante. Aqui existe a Associação de Aposentados, Pensionistas e Idosos de Lavras (AAPIL), a entidade foi fundada por Nanáh Ferreira e hoje é considerada a maior associação de aposentados de Minas Gerais, ela é referência para todo o Estado, tem em seus quadros mais de 6 mil associados, que desfrutam de eventos, farmácia, convênios médicos, assessoria jurídica, viagens e outros que melhoram a qualidade de vida de quem trabalhou uma vida inteira e agora pode dedicar algum momento para ele.
A AAPIL é referência em Minas Gerais, tanto que sua fundadora, Nanáh Ferreira, foi convocada para integrar uma associação Sul Mineira de aposentados, é a Confederação Sul Mineira de Aposentados e entidades de apoio - ConFesul, com sede em Pouso Alegre, que de agora em diante representará mais de 150 mil aposentados do Sul de Minas. Uma eleição realizada no Centro Jurídico Previdenciário, em Pouso Alegre, elegeu Nanáh Ferreira como presidente da entidade, o que a levou aos associados a colocá-la a frente da entidade foi modelo de gestão altamente eficaz e profissional implantado na AAPIL, entidade fundada por ela há 15 anos.
"É preciso mais atenção com os aposentados e investimentos em qualidade de vida e saúde para todos. Eles estão em atividade na sociedade e merecem todo o nosso respeito.", declarou Nanáh Ferreira, presidente da AAPIL e agora também presidente da ConFesul. Ela disse também que pretende levar ao prefeito de Lavras uma ideia de parceria para que possa ser criado em Lavras, no terreno a ser disponibilizado pela associação, um centro de atendimento especializado para a melhor idade, com equipe multidisciplinar para atendimento prioritário. O projeto já esta em fase de conclusão e será apresentado ao Chefe do Executivo em breve.
