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Publicada em: 08/07/2014 15:02 - Atualizada em: 08/07/2014 18:24
Paula Neto faz uma comparação entre a saída de Pelé em 62 e a de Neymar
O coordenador da Equipe Futebol Emoção da Rádio Cultura de Lavras comenta sobre a saída dos dois ídolos, um na Copa de 62 e o outro na Copa de 2014

Paula Neto, jornalista, radialista e coordenador da Equipe Futebol Emoção da Rádio Cultura. Colaborador do Jornal de Lavras neste período de Copa do Mundo

 

QUEM FOI O MAIS IMPORTANTE PARA A SELEÇÃO?

Quem teve a oportunidade de ver e conviver a Copa de 62, vai lembrar-se do sufoco passado por todos, como estão passando os atuais integrantes da Seleção Brasileira, imprensa e povo brasileiro.

Um garoto de aproximadamente 23 anos e que já se tornava conhecido quatro anos atrás, quando se sagrou um dos campeões mundiais mais novos da estória das Copas, foi alvo de todas as conversas, reportagens, lamentações e até descrença numa conquista.

Na Copa atual um jovem de 22 anos, que já se torna conhecido também é motivo de apreensão para uma nação amante do futebol e que até chega ao ponto de descrença também.

O primeiro foi o maior jogador de futebol de todos os tempos: Pelé. Caçado em campo pelos portugueses, sofreu uma contusão e não pode continuar jogando na Copa. A troca foi simples. Entrou Amarildo no seu lugar e apesar da diferença de anos luz do futebol de um e de outro, o Brasil acabou conquistando o título: o bicampeonato mundial. Naquele tempo a seleção era composta por jogadores fora de série e que até hoje são cantados em versos e prosas. Por exemplo: Garrincha, Didi, Zagalo, Zito e outros monstros sagrados conseguiram superar a falta do ícone maior e chegaram à conquista.

O segundo é um garoto que busca e pode se tornar o melhor jogador do mundo, que foi covardemente tirado da Copa por um jogador medíocre. O nome dele: Neymar. A troca está sendo ainda estudada e quem será o substituto do craque. Ninguém vai querer comparar ninguém do elenco com o Neymar, mas parece que o ambiente está tal e qual da época de 62, quando os outros jogadores, comissão técnica e etc se unem para tentar deixar os jogadores, principalmente, tranquilos e que possam superar esta falta e quem sabe cheguem também ao título.

Quem fez ou faz mais falta a uma e outra seleção? Claro que Pelé foi o melhor do mundo e com certeza fez muita falta à Seleção Brasileira e provavelmente mais que o Neymar, que mesmo assim tem um fator diferenciado na equipe e vai ser uma falta danada.

Eu, sinceramente, não tenho uma opinião muito positiva sobre o Neymar nesta Copa, porque para mim ele não jogou um terço do que é capaz e nos últimos jogos estava usando o chavão: um por todos e todos por mim. Foi um jogador barbantinho e não conjugou o verbo jogar no seu fundamento coletivo.

Arrisco dizer que Pelé fez mais falta à Seleção do que Neymar. Sei que opiniões são divergentes e que muitos não vão gostar desta minha, mas não sou a bola da vez e procuro somente mostrar um pouco do que convivo e vivo no futebol. Inclusive convivi com o trauma de 62, por isso me sinto a vontade para fazer esta comparação e afirmação.

Se alguém me perguntar quem eu colocaria no lugar do Neymar, eu não vacilaria em afirmar que faria igual foi feito em 62, ou seja, uma substituição simples, que mesmo não sendo a altura como foi naquela época, e que não mudaria tanto o esquema de jogo, colocaria Bernard.

Outro jogador que entrar vai ter que mudar o sistema de jogar da Seleção. Por isso William ou mesmo Henrique não fazem parte da minha ideia de substituição. A Seleção com este ou aquele será mais retrancada.

 

Paula Neto
Coordenador da Equipe Futebol Emoção da Rádio Cultura de Lavras
paulassoneto@hotmail.com

 

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