O acidente ocorreu no trevo de Lavras. Fotos enviadas pelo leitor Walter Cardoso via WhatsApp
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Em 2012 morreram de forma violenta 112.709 mil pessoas no Brasil, segundo o Mapa da Violência 2014, da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, divulgado nesta quarta-feira, dia 2. O número equivale a 58,1 habitantes a cada grupo de 100 mil, e é o maior da série histórica do estudo, divulgado a cada dois anos. Desse total, 56.337 mil foram vítimas de homicídio, 46.051 mil, de acidentes de transporte (que incluem aviões e barcos, além dos que ocorrem nas vias terrestres), e 10.321, de suicídios.
No caso dos acidentes de transporte, as principais vítimas, segundo o estudo, são os motociclistas. Em 1996, foram 1.421 mil óbitos. Em 2012, 16.223 mil. A diferença representa cerca de 1.041% de crescimento. Há uma linha reta desde o ano de 1998, com um crescimento sistemático de 15% ao ano, conforme a pesquisa.
Segundo o sociólogo responsável pela publicação, a situação é fruto "de um esquema ideológico que apresentou a motocicleta como carro do povo, por ser econômica, de fácil manutenção". Assim, "em vez de se investir em transporte público, o trabalhador pagaria sua própria mobilidade". E mais, fez dela o seu trabalho, seja como motoboy, entregador ou mototaxista.
Ontem, quarta-feira, dia 2, mais um motociclista foi vítima de um acidente, ele constará no próximo Mapa da Violência, da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais: Marcelo Washington Jerônimo, de 31 anos, morador do bairro Pitangui, morreu depois de bater numa carreta ao sair da BR-381 e ganhar a BR-265. Marcelo morreu no local.
Bombeiros e socorristas da Autopista Fernão Dias estiveram no local, mas nada puderam fazer pelo motociclista. O acidente aconteceu por volta de 16h30. Marcelo será sepultado hoje em Lavras.
As fotografias foram enviadas pelo leitor Walter Cardoso via WhatsApp: