Dilma Rousseff e José Serra, candidatos à Presidência da República
Faltando duas semanas para que os brasileiros voltem às urnas, desta vez para eleger o seu presidente, em Lavras, o desinteresse pela eleição do dia 31 é tão grande que seguramente a abstenção desta vez será maior que no primeiro turno. Os dois partidos envolvidos na disputa: PT e PSDB estão parados, enquanto que em outras cidades a disputa eleitoral torna-se mais atraente.
No sábado, em Boa Esperança, uma grande carreata se formou naquela cidade em favor da candidata Dilma Rousseff. A carreata teve a participação do deputado Odair Cunha e do ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha.
Em Belo Horizonte, também no sábado, num comício naquela cidade, Dilma prometeu "fazer para Minas Gerais o que Minas Gerais merece". Como tem acontecido em suas passagens pelo Estado, ela exaltou as figuras dos ex-presidentes Tancredo Neves e Juscelino Kubitschek e até de Tiradentes. Defendeu, ainda, políticas sociais voltadas para os pobres e "contra as injustiças" e pediu aos mineiros para eleger a primeira mulher presidente do Brasil.
O destaque do PSDB veio através de Aécio Neves que, depois do primeiro turno, se tornou uma das maiores lideranças tucanas do país. Em entrevista a um jornal paulista, depois da realização de um ato de adesão de aproximadamente 400 prefeitos à candidatura de Serra, ele disse: "é importante o Serra agora mostrar ao Brasil que ele é um time político". Em sua visão, essa é a aposta feita pelas principais lideranças do PSDB que saíram vitoriosas nas urnas no primeiro turno e agora estão engajadas na campanha de Serra. "Vamos mostrar que ele não vai governar sozinho."
José Serra também reconhece que Aécio se tornou uma grande liderança tucana, sobretudo depois da eleição de Anastasia. A pedido do próprio Serra, Aécio vai viajar por todo o Brasil. Já tem viagens escaladas para, pelo menos, sete Estados. Além disso, gravou na sexta-feira novas participações para os programas eleitorais gratuitos.
