Pedreira desativada poderá se tornar uma das atrações turísticas, como foi feito em Curitiba, com a Pedreira "Paulo Leminski". Fotos: ONG Planeta Azul
O movimento para que Lavras ganhe um parque, o "Parque Ecológico do Campestre", desencadeado pela ONG Planeta Azul e Associação Comunitária dos bairros Jardim Glória e Campestre I, II e III, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está ganhando força: durante a semana que passou muito se falou na criação do espaço verde, do aproveitamento de uma pedreira desativada, como foi realizado em Curitiba, no Paraná, onde uma pedreira se transformou numa das atrações turísticas mais visitada daquela cidade, da preservação da mata existente a sua ampliação.
Dois passos importantes foram dados: primeiro foi o da conscientização dos moradores dos bairros envolvidos e, segundo, o passeio ecológico que foi realizado no último domingo de abril, um passeio que além de pleitear a criação do espaço, promoveu uma caminhada em favor do verde e um mutirão de limpeza naquela área. No local pode ser construídas ciclovias, academia ao ar livre, usando materiais rústicos, como madeira reaproveitada, pneus velhos e outros objetos, pode ser construída também uma pista de caminhada e um parque infantil.
A criação do Parque Ecológico do Campestre beneficiará não apenas os moradores dos bairros próximos, mas toda a cidade, pois um cinturão verde naquele local ajudará na qualidade do ar, na absorção da água da chuva, evitando enchentes e mantendo o nível do lençol freático, será uma área de refúgio para animais silvestres, será também mais uma opção de lazer para os lavrenses, uma opção barata, pois as pessoas poderão passar um dia em contato direto com a natureza, fazendo um piquenique com a família e amigos, poderá ter um lago com peixes e muitas outras opções criativas, como o que foi feito em Curitiba, na Pedreira "Paulo Leminski", onde se construiu a Ópera de Arame e outras atrações.
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