Imagem ilustrativa extraída do site direito pela vida
Os moradores de Campo Belo acompanharão com interesse um julgamento inédito naquela cidade e também na região, um julgamento raro. Um médico foi acusado de praticar abortos. William Salume Maia vai a júri popular para responder pela prática de pelo menos três abortos, ele responde o processo em liberdade e também conseguiu o direito na Justiça de continuar exercendo as suas atividades profissionais.
Se Willian Salume Maia for condenado, poderá pegar até 12 anos de cadeia. O processo se originou depois que duas secretárias denunciaram o profissional, segundo elas, três mulheres passaram pelo procedimento entre 2005 e 2006. Elas disseram que estranharam as mulheres grávidas fazerem duas ou três consultas e depois desaparecerem do consultório.
O processo foi movido pelo promotor Carlos Eduardo Avanzi de Almeida, que o acusa de realizar os abortos na própria clínica. Nas investigações, três mulheres foram identificadas e duas delas confessaram a prática do aborto. Elas disseram que pagaram entre R$ 800 e R$ 1 mil pelo procedimento. O profissional vai a júri popular, mas as mulheres não, elas foram excluídas do processo por causa da prescrição do crime que foi reconhecida pela Justiça.
O médico nega o crime, e ele chegou a ser suspenso do exercício da medicina, mas conseguiu na Justiça o direito de voltar a trabalhar. O promotor disse que este tipo de júri popular é raro, pois, segundo o promotor, quem faz aborto e quem se submete tentam esconder os fatos.
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