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Publicada em: 27/04/2014 15:45 - Atualizada em: 28/04/2014 01:16
Pescadores se manifestaram em frente ao escritório da Usina do Funil, em Lavras - veja fotos
Pescadores do rio Grande, do lago do Funil, pedem escada para que peixes possam se reproduzir

Manifestantes protestaram na porta do escritório da Usina do Funil, na rua Dona Inácia

 

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No período de chuvas, os cardumes iniciam a subida dos rios para a desova. Peixes como o curimbatá e o dourado migram mais de 600 quilômetros até o local da reprodução, este é o fenômeno da piracema.

Os peixes enfrentam os obstáculos naturais, mas aqueles que o homem cria, os peixes não conseguem transpô-los, é o caso das barragens das hidrelétricas. Esta semana, os pescadores do Rio Grande saíram às ruas de Lavras para protestar, eles querem que o consórcio de empresas que administra a Usina do Funil construa uma escada para os peixes continuarem a subir o rio.

A escada é, na verdade, uma sequência de tanques por onde os peixes sobem até conseguirem chegar nas águas calmas do lago e conseguir concluir o ciclo natural da reprodução. Na Hidrelétrica do Funil existe um elevador, é um tanque grande onde os peixes entram e são transportados para o lago, porém, os pescadores disseram que ele não está mais funcionando e, como não existe outra maneira para que os peixes consigam cumprir o ciclo natural de reprodução, eles encontram na barragem o fim de suas vidas.

Segundo os pescadores do Funil, o rio Grande ficou dividido em dois rios, um da nascente até o lago e o outro, de sua foz até a barragem. Com isso, os pescadores estão sentindo uma diminuição dos pescados, que são a fonte de renda da comunidade.

A Usina do Funil se defende, segundo os técnicos daquele consórico, o sistema para transposição de peixes do tipo elevador foi escolhido depois que estudos de impacto ambiental o apontaram como sendo o mais adequado às características da região. Eles só não manifestaram sobre a denúncia de que o elevador não está mais em operação.

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