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Publicada em: 10/04/2014 22:45 - Atualizada em: 11/04/2014 10:49
Pimenta da Veiga (PSDB) foi indiciado pela PF por lavagem de dinheiro
Suspeito de participar do esquema do mensalão tucano, Pimenta da Veiga foi indiciado pela PF, ele disse que recebeu R$ 300 mil de Marcos Valério, mas por serviços prestados

Marcus Pestana, presidente estadual do PSDB, e Pimenta da Veiga, durante o anúncio da candidatura do tucano ao governo de Minas. Foto: Beto Novaes/EM

 

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Os tucanos receberam com surpresa a notícia divulgada nesta quinta-feira sobre o indiciamento do ex-ministro Pimenta da Veiga por lavagem de dinheiro, o pré-candidato do PSDB ao governo de Minas foi indiciado pela Polícia Federal. Pimenta da Veiga foi acusado de receber do esquema de Marcos Valério a quantia de R$ 300 mil. A notícia foi publicada pelo site "O Globo", ontem, quarta-feira, dia 9. A investigação segue em sigilo, por isso, dados mais precisos não foram divulgados.

O ex-ministro e pré-candidato tucano falou ao site G1 nesta quinta-feira, ele confirmou que recebeu do escritório de Marcos Valério, a SMP&B, os R$ 300 mil, mas disse que foi por serviços prestados pelo seu escritório de advocacia. "Os pagamentos eram feitos através de depósitos em conta corrente. Dois anos depois houve uma devassa na vida da empresa e eu prestei todos os esclarecimentos, que foram satisfatórios na época. O assunto ficou aparentemente resolvido", disse.

Pimenta disse que 11 anos depois, um inquérito foi aberto "sem nenhum fato novo, sem nenhuma razão". Ele falou ainda que não foi notificado e que hoje constituiria um advogado para fazer sua defesa. Pimenta se disse admirado em saber pela imprensa que foi indiciado. Para o pré-candidato, esta acusação é fruto de uma perseguição política. A apuração da PF contra Pimenta da Veiga foi originada a partir da denúncia oferecida em 2007 pela Procuradoria-Geral da República, com base no inquérito do mensalão tucano.

Quinze pessoas foram denunciadas à época, dentre elas o então deputado-federal Eduardo Azeredo (PSDB), que renunciou em 2014 para se dedicar à sua defesa, o senador Clésio Andrade, também pré-candidato ao governo de Minas pelo PMDB, e o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, que teve o processo prescrito em janeiro deste ano ao completar 70 anos.

Outro denunciado, o ex-tesoureiro Cláudio Mourão também completa 70 anos em abril deste ano e deve ter seu processo também prescrito.

O processo contra o senador Clésio Andrade permanece no Supremo Tribunal Federal (STF), pelo foro privilegiado. Os demais, nove pessoas atualmente, serão julgados pela Justiça Mineira, inclusive o ex-deputado Eduardo Azeredo, que perdeu o foro ao renunciar.

O esquema, segundo a Procuradoria-Geral da República, envolveu uma empresa de publicidade de Marcos Valério, a SMP&B, que obteve empréstimos no Banco Rural e repassou para a campanha de Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais, em 1998. Além disso, três estatais teriam repassado mais de R$ 4,5 milhões a Valério a título de pagamento para patrocínio de eventos esportivos. No entanto, o custo do serviço foi de R$ 98,9 mil, conforme a Procuradoria, o restante foi usado para a campanha de Azeredo.

O esquema envolveu ainda a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge). 

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