Alysson Paulinelli e o presidente Geisel. Foto: CPDOC
Há exatamente 40 anos, no dia 15 de março de 1974, os olhos dos brasileiros estavam voltados para Brasília, pois tomava posse naquele dia o presidente Ernesto Geisel, o quarto militar a assumir o comando mais alto da nação pós golpe militar de 1964. Antes dele foram: marechal Humberto de Alencar Castello Branco, marechal Arthur da Costa e Silva, e general Emílio Garrastazu Médici.
Para os lavrenses era um dia muito especial, pois tomava posse também o ex-aluno, ex-professor e ex-diretor da Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL), hoje Universidade Federal de Lavras (Ufla), Alysson Paulinelli.
Além de Alysson Paulinelli, tomaram posse também os ministros: Ângelo Calmon de Sá, na pasta da Indústria e Comércio; Armando Falcão, na Justiça; Arnaldo da Costa Prieto, no Trabalho; Azeredo da Silveira, nas Relações Exteriores; Dirceu Araújo Nogueira, nos Transportes; Euclides Quandt de Oliveira, nas Comunicações; Euro Brandão, na Educação; Sílvio Frota, no Exército; Geraldo Azevedo Henning, na Marinha; Golbery do Couto e Silva, na Casa Civil; Hugo Abreu, no Gabinete Militar; João Paulo dos Reis Veloso, no Planejamento; Joelmir Campos de Araripe Macedo, na Aeronáutica; Luiz Gonzaga do Nascimento e Silva, na Previdência; Mário Henrique Simonsen, na Fazenda; Maurício Rangel Reis, Interior; Ney Braga, na Educação; Paulo Almeida Machado, na Saúde; Severo Fagundes Gomes, na Indústria e Comércio, e Shigeaki Ueki, no Ministério de Minas e Energia.
Governo de Geisel iniciou o mandato presidencial em 15 de março de 1974, seu governo durou até 15 de março de 1979, tendo como vice-presidente Adalberto Pereira dos Santos. Seu governo foi dedicado à abertura política, enfrentando forte oposição dos militares radicais.
Em outubro de 1975, ocorreu a morte do jornalista Vladimir Herzog na prisão do II Exército de São Paulo, sob indícios apresentados pelo exército como suicida. O fato fortaleceu a pressão pela anistia aos presos políticos e a abertura de uma nova Constituinte.
Foi no governo de Geisel que a agricultura brasileira deu um impulso, com a criação de diversos órgãos e a ocupação do Cerrado Brasileiro, um trabalho do então ministro Alysson Paulinelli. Alysson precedeu na pasta da Agricultura o ministro José Francisco de Moura Cavalcanti e foi sucedido em 1979 pelo ministro Antônio Delfim Netto.
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