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Publicada em: 19/02/2014 23:26 - Atualizada em: 20/02/2014 08:26
Mensalão tucano: Azeredo renuncia e vaga deverá ser ocupada por dono de castelo
Existe um dito popular que diz: "só mudarão os mosquitos, porque a porcaria é a mesma". Renúncia de Azeredo e posse de Edmar confirma isso

Deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) é acusado de peculato e lavagem de dinheiro. Foto extraída do site psdb.org.br

 

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O deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB) renunciou a sua cadeira na Câmara dos Deputados hoje, quarta-feira, dia 19, ele entregou sua carta de renúncia ao presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves (PMDB). O motivo da renúncia é o envolvimento no "mensalão tucano", esquema de corrupção do PSDB que teria desviado R$ 3,5 milhões de estatais para sua campanha à reeleição em 1998.

Com a perda do foro privilegiado, o processo contra Azeredo deixa de ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal e desce para a primeira instância. Com isso, existe a possibilidade dos crimes prescreverem, já que ele ganhará tempo. A prescrição está prevista para setembro.

A Procuradoria Geral da República entregou ao Superior Tribunal Federal (STF) as alegações finais do processo. No parecer, Rodrigo Janot pediu 22 anos de prisão para o tucano mais o pagamento de multa no valor de R$ 457 mil.

O inusitado nesta história é que, com a renúncia do tucano Eduardo Azeredo ao mandato de deputado federal, quem assumirá a vaga deixada pelo tucano será Edmar Moreira, que disputou as eleições de 2010 pelo PR, legenda que integrou ampla coligação para a chapa proporcional à Câmara dos Deputados, junto ao PSDB, DEM, PP e PPS.

A volta de Edmar Moreira à Câmara se deve aos desdobramentos da renúncia de Eduardo Azeredo. O suplente imediato da coligação que elegeu o deputado do PSDB é João Bittar (DEM-MG), mas ele, atualmente, já ocupa uma cadeira na Casa, no lugar do deputado Carlos Melles (DEM-MG), que comanda a Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop).

Com a renúncia de Azeredo, Bittar será oficializado na Câmara, deixando aberta uma vaga de suplente. Diante da ausência de Melles, quem deveria assumir essa vaga seria Rui Muniz (PRB-MG), atual prefeito de Montes Claros. Ele, no entanto, divulgou nota oficial anunciando que não tem interesse de se afastar da prefeitura para assumir a vaga de deputado.

O PSDB mineiro tenta de toda forma evitar qualquer tentativa de vincular o "mensalão tucano" com a disputa presidencial deste ano. Segundo o deputado federal Marcus Pestana, presidente estadual do PSDB, "é zero de impacto. A campanha de 2014 não tem absolutamente nada a ver com os fatos que estão sendo julgados pelo Supremo. Não é uma matéria que deve ser transferida para a vida. Não deve ser transferida para o âmbito político-eleitoral e partidário". Pestana disse isso após discursar em defesa do ex-deputado Eduardo Azeredo.

Os deputados petistas discordaram de Pestana, para eles, o PSDB vinculou o mensalão a Lula e a Dilma, porque então não vincular o mensalão tucano a Aécio?  

 

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