Vicente Celestino, "a voz de ouro do Brasil". Fotografia extraída do site do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro
Hoje é dia 22 de janeiro, um dia comum para os lavrenses, mas se for buscado na história da cidade é possível descobrir fatos interessantes ocorridos neste dia, como a presença do maior tenor brasileiro no palco do Theatro Municipal, Vicente Celestino.
Vicente Celestino veio a Lavras acompanhado dos músicos Rogério Guimarães e Luiz Bittencourt e o público lotou as dependência do teatro. Naquela noite de 22 de janeiro de 1941, o notável tenor surpreendeu a todos dispensando o uso de microfones para cantar, sua voz possante encantou os lavrenses. Durante a carreira, conquistou o público feminino tanto por sua voz de tenor, quanto por sua bela estampa de galã.
Foi também num dia 22 de janeiro, desta vez de 1945, que os lavrenses choraram a morte de um herói. Em defesa da liberdade e dos ideais da humanidade, morreu heroicamente no teatro de operações da Itália, o cabo Joaquim Severino, o primeiro lavrense a derramar seu sangue em favor da Pátria ultrajada. Mais dois outros também morreram em outras datas: Joaquim Onílio Borges, em abril de 45 e José Antônio dos Santos, em fevereiro do mesmo ano; ambos eram soldados.
Muitos anos se passaram e, no dia 22 de janeiro de 1988, um lavrense assume o Ministério do Planejamento, foi João Batista de Abreu. Ele foi ministro de uma das mais importantes pastas do governo do ex-presidente José Sarney, ocupando o cargo até o dia 14 de março de 1990. Uma curiosidade: no governo de José Sarney dois lavrenses ocuparam ministérios: João Batista de Abreu, no Planejamento, e José Hugo Castelo Branco, no Ministério da Indústria e Comércio.
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