Foto ilustrativa: Jornal de Lavras
Um dado impressionante foi divulgado hoje pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, a de que, se levado em conta o tempo de exposição ao perigo, os afogamentos representam um risco de morte 200 vezes maior que os acidentes de trânsito.
A informação foi repassada à imprensa devido ao fato de que 25 pessoas já morreram afogadas em piscinas, cachoeiras, rios e lagoas de Minas Gerais. Estatisticamente, o afogamento aparece como uma das principais causas de morte no Brasil.
Em 2011, este tipo de acidente ocupou o segundo lugar entre as causas gerais de óbito entre crianças de um a nove anos de idade. Além disso, é a terceira causa de morte entre crianças e jovens de 10 a 19 anos. Em todo o país, sete mil pessoas morreram em razão de afogamentos, o que representa uma média de 21 mortes por dia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, os números são ainda mais impressionantes: 500 mil óbitos anuais, de um total de 10 milhões de afogamentos.
Na região de Lavras, três pessoas já morreram este ano por afogamento: uma em Cana Verde, outra em Itutinga e uma em Ribeirão Vermelho, nos dois últimos casos as vítimas residiam em Lavras.
Ontem, quarta-feira, dia 8, mais uma pessoa morreu afogada no Sul de Minas, foi em Baependi. Um rapaz de 19 anosnadava com um amigo quando mergulhou e desapareceu nas águas do rio Baependi. Os bombeiros fizeram buscas no rio até a noite de quarta-feira e hoje, quinta-feira, as buscas continuaram.Até o momento, nove pessoas morreram afogadas nos primeiros dias de 2014 no Sul de Minas.
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