Roberto Requião, após ter sido lançado em Minas como pré-candidato a Presidência da República, pelo PMDB, concedendo entrevista. Foto extraída do blog do Esmael Morais
Primeiro foi o PC do B que rompeu com o Partido dos Trabalhadores e lançou Jô Moraes para disputar a cadeira do Executivo Mineiro; agora é a vez do PMDB se manifestar. O partido garante a candidatura própria para o governo de Minas eafirma ter apoio do diretório nacional para lançar candidato ao governo estadual. Para líderes, a legenda não pode mais se "conformar com a garupa."
A decisão foi tomada ontem, domingo, em Belo Horizonte, e três nomes foram cogitados como pré-candidatos: o senador Clésio Andrade, o empresário Josué Gomes, filho do ex-vice presidente da República José Alencar, e o ministro da Agricultura, Antônio Andrade. O deputado federal Saraiva Felipe, presidente da legenda, garantiu que o partido tem o aval do comando nacional.
Saraiva disse, ainda, que aqueles que demonstrarem contrários à candidatura própria terão de defender e submetê-la à convenção, marcada para junho. Para ele, o partido deve seguir o mesmo rumo do PMDB paulista, que pretende lançar o presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), Paulo Skaf, candidato ao governo do estado.
Uma das estrelas do PMDB, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), é um dos defensores de candidatura própria no maior número possível de estados, ele estava presente ontem em Belo Horizonte. Para ele, se o partido continuar a reboque de outras legendas no estado, "vai desaparecer". Os mineiros lançaram ontem a pré-candidatura de Requião a Presidência da República.
Nas últimas eleições estaduais, o PMDB se aliou ao PT na disputa pelo governo mineiro. Em 2010 lançou o ex-ministro Hélio Costa (PMDB) como candidato, tendo como vice o ex-ministro Patrus Ananias, chapa derrotada em primeiro turno pelo governador Antonio Anastasia (PSDB).
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