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/ Homicídio /


Publicada em: 15/11/2013 09:58 - Atualizada em: 15/11/2013 15:52
Juiz de Lavras condena assassino do ônibus da Gardênia a quase 40 anos de cadeia
Bandido que matou engenheiro João Gabriel Camargo, dentro do ônibus da Gardênia, foi condenado em Lavras; sua companheira também

Investigadores de Lavras desembarcam no aeroporto da Pampulha com o assassino do engenheiro João Gabriel, que viajava no ônibus da Gardênia junto com noiva Athenia. Foto: André Brant

 

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Um crime que teve repercussão em todo o Brasil aconteceu próximo a Lavras, na rodovia Fernão Dias, a BR-381, nas noite do dia 9 de março deste ano. O engenheiro químico João Gabriel Carmago, de 25 anos, viajava com sua noiva Athena Chaves de Faria, de 24 anos, no ônibus da Gardênia, o casal retornava de Poços de Caldas, onde foram passar uns dias, João Gabriel e Athena voltavam para Belo Horizonte.

Quando o ônibus deixou o restaurante Graal, na divisa de Lavras com Ribeirão Vermelho, para seguir seu trajeto, o marginal Fernando de Oliveira Miguel, o "Negão", que estava no ônibus com o objetivo de roubar os passageiros, anunciou o assalto logo depois que o ônibus deixou o Graal, no município de Ribeirão Vermelho. Com um revolver calibre 38 ele ameaçava os passageiros e, em dado momento, ele tropeçou no pé de João Gabriel, que estava sentado ao lado de sua noiva Athena Chaves de Faria, ele não gostou e apontou a arma para a cabeça do engenheiro e atirou.

Depois de baleado, João Gabriel ficou com a cabeça apoiada no colo da noiva, até chegar a Belo Horizonte, isso porque o assassino disse aos passageiros e motorista que comparsas seu estariam no ônibus e se o motorista parasse ou procurasse a polícia outros seriam mortos. O assassino desceu no trevo de Oliveira e o motorista seguiu até Belo Horizonte. João Gabriel morreu ao dar entrada num hospital da capital mineira.

O criminoso desapareceu e alguns dias depois os investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos, da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, com sede em Lavras, foram informados que o marginal Fernando de Oliveira Miguel, estava preso em Jaguariaíva no estado do Paraná, ele foi preso depois que tentou assaltar um ônibus naquela cidade. Paralelamente os investigadores descobriram que uma garota de programa, que teria conhecido o assassino numa zona boêmia em Divinópolis no início do ano passado, o havia ajudado na fuga logo após ter cometido o assassinato. Os investigadores foram até o bairro Catalão, em Divinópolis, onde ela residia e prenderam Samantha Tuany Castro, de 26 anos. Ela foi trazida para Lavras e contou tudo para a polícia.

"Negão" foi levado para Belo Horizonte, onde ficou preso, investigadores da Polícia Civil de Lavras foram busca-lo no Paraná, ele foi transferido para Belo Horizonte numa aeronave da Polícia civil de Minas Gerais.

Agora, sete meses depois, o juiz Titular da 1ª vara Criminal da Comarca de Lavras, Célio Marcelino da Silva, sentenciou Fernando de Oliveira Miguel, o "Negão",  a uma pena de 39 anos e seis meses, e sua companheira, a garota de programa Samantha Tuany Castro, a uma pena de 11 anos e três meses de cadeia. Os dois terão que cumprir a pena em regime fechado.

O juiz Célio Marcelino da Silva expediu uma nota para a imprensa na qual afirma que "os fatos tiveram grande repercussão a nível estadual e nacional, principalmente pelas circunstâncias do crime que chocou não só os passageiros, mas toda a população ordeira, principalmente pelo fato de o acusado não ter permitido qualquer socorro à vítima, tendo o ônibus percorrido o trajeto de Perdões (onde o crime efetivamente ocorreu) até a cidade de Belo Horizonte, onde a vítima já chegou sem vida, estendida no colo de sua noiva".

A nota ainda confirma que a "sentença condenatória ainda não é definitiva, cabendo recurso ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais". O magistrado não concedeu aos acusados o direito de recorrerem em liberdade, mantendo a prisão preventiva antes decretada.

A nota expedida é concluída com a afirmação de que: "Cabe Ressaltar que entre o fato criminoso e a sentença condenatória acima referida, transcorreu o prazo de 8 meses, demonstrando com isso, o comprometimento do Judiciário local com a celeridade tão almejada nos dias de hoje, fato que tem sido a tônica dos feitos que tramitam pela Vara".

A nota para a imprensa é assinada pela escrivã judicial-chefe da Secretaria Maria de Fátima Vicente Silva.

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