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Publicada em: 17/10/2013 10:48 - Atualizada em: 17/10/2013 15:36
(Editorial) O PSDB lavrense e a ditadura militar: o efeito Orlloff
Depois de 8 anos, o PSDB acostumou com o poder em Lavras e quer voltar. Para isso escolheu o caminho do atalho, sem passar pelas urnas

Imagem ilustrativa

 

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Não faz muito tempo que recuperamos o direito de voto para escolher o representante máximo da Nação, talvez pelo pouco tempo de convivência com a democracia, os brasileiros ainda convivem com os sobressaltos em relação à estabilidade democrática, provocada por uma minoria, uma minoria que não acata e não respeita a escolha da maioria.

Com o fim do regime ditatorial imposto pelos militares, surgiu o pluripartidarismo, aqueles que eram de direita foram para um lado, o mesmo aconteceu com quem era da esquerda, os ditos de centro também se agruparam em outras siglas. Um dos partidos que era a esperança do povo, o PSDB, nasceu da proposta social-democrata e chegou ao poder na esfera federal, estadual e municipal.

O povo brasileiro experimentou, porém, optou por mudanças, dando lugar a outros partidos políticos, como o PT na esfera federal; em Minas, o PSDB se manteve depois de um trabalho de conciliação muito bem estruturado pela equipe e, principalmente, do governador Aécio Neves.

Em Lavras, nas últimas eleições, os eleitores optaram também por mudança e experimentaram o novo, depois de 8 anos de mandato do PSDB. Porém, este partido, depois da derrota nas urnas, deu uma guinada para a direita e tudo aquilo que ele combateu um dia, se transformou em sua bandeira de luta: o que eles não conseguiram nas urnas de forma democrática, estão tentando nos moldes do golpe, com isso, o PSDB lavrense está tentando um atalho e o caminho de retomada ao poder, que necessariamente passaria pelas urnas, está sendo encurtado. Isso demonstrou sua simpatia pelo autoritarismo. É o chamado efeito Orlloff: "eu sou você amanhã".

Quem tem aversão a forma política que se funda na soberania popular, na liberdade eleitoral, na divisão de poderes e no controle da autoridade, deveria tomar uma atitude digna e confortável para todos: comprar uma passagem de ida para uma das inúmeras republiquetas africanas onde a intolerância impera e onde existem pessoas que se mantêm no poder há anos e a todo custo. Nesses países, que tem aversão a democracia, pode-se, beijar a mão e afagar o regime autoritário e se confraternizar com os ditadores. Seria bom para quem vai e melhor ainda para quem fica.

 

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