Adailson da Silva Júnior, usuário de crack que furtou notebook para trocar pela pedra da morte, algemado na 54ª Companhia de Polícia. Abaixo, notebook e o par de meias recuperados pela PM e que foram entregues ao estudante. Fotos: Jornal de Lavras
Na madrugada deste sábado, policiais militares foram informados pela guarda do campus da Universidade Federal de Lavras (Ufla), que dois indivíduos haviam escalado a marquise de um alojamento estudantil, conhecido como "Bregão", localizado ao lado da portaria da Ufla, e furtado alguns objetos de estudantes.
Os guardas do campus passaram as informações sobre as características físicas e as cores das roupas dos marginais, assim que obtiveram as informações, os militares saíram 
em busca dos dois. Nas proximidades da escola estadual Firmino Costa, na região central da cidade, os policiais perceberam dois rapazes com as mesmas características daqueles que haviam furtado os estudantes.
Os militares perceberam que um dos indivíduos é bastante conhecido da polícia, trata-se de um infrator que teve diversas passagens pela polícia por tráfico de drogas, roubos e outros crimes. Maximiliano Bento Apolinário da Silva, de 22 anos, ao perceber que seria abordado, saiu correndo e pulou um muro de uma residência, sendo seguido pelos militares.
Maximiliano foi passando de quintal para quintal e isso impossibilitou os policiais de continuarem no seu encalço, com isso, ele desapareceu. Porém, seu comparsa foi agarrado quando tentou escapar, foi necessário o uso da força física moderada para conte-lo, já que ele reagiu a prisão.
No momento em que foi abordado, o marginal deixou cair uma bolsa com um notebook e um par de meias, que ele havia furtado de um estudante de Varginha, que mora no "Bregão". O ladrão foi identificado como sendo Adailson da Silva Júnior, 19 anos, usuário de crack e que também já esteve envolvido em ocorrências de furtos e drogas. Os policiais encontraram na posse de Adailson, um cachimbo artesanal usado para fumar crack.
Ele foi preso e conduzido até a 54ª Companhia de Polícia Militar, em seguida, para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil. Adailson contou aos policiais militares que iria "fumar o notebook", questionado como seria isso, ele disse que trocaria o equipamento por três ou quatro pedras de crack com um traficante.
O computador e o par de meias foi devolvido ao estudante e Adailson foi preso. A polícia agora vai prender Maximiliano Bento Apolinário da Silva, comparsa de Adailson.
