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Publicada em: 13/09/2013 13:40 - Atualizada em: 13/09/2013 19:04
PM de Campo Belo encontra aparelho de Raio X no ferro velho, ele seria desmontado
Uma venda que poderia trazer consequências graves à cidade de Campo Belo e ao planeta

Fac simile de jornal da época do acidente com o Césio-137, em Goiânia

 

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Ainda permanece vivo na memória de todos os brasileiros o acidente radiológico de Goiânia, amplamente conhecido como acidente com o Césio-137. Foi um grave episódio de contaminação por radioatividade ocorrido no país e que ganhou repercussão internacional. A contaminação teve início em 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em radioterapias foi encontrado dentro de uma clínica abandonada,  por um catador de ferro velho.

O aparelho foi aberto e o material radioativo foi espalhado e o acidente foi classificado como nível 5, "acidente de grandes proporções", na escala internacional que mede acidentes nucleares. O aparelho encontrado pelos catadores foi desmontado e repassado para terceiros, gerando um rastro de contaminação, o qual afetou seriamente a saúde de centenas de pessoas. O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.

Esta semana, um fato ocorrido em Campo Belo serve de alerta para todas as autoridades. Na noite de ontem, quinta-feira, dia 12, a sala de operações da PM daquela cidade recebeu uma ligação anônima de uma pessoa que informou aos policiais que, num ferro velho daquela cidade, havia um aparelho de Raio X. Imediatamente os policiais militares foram até o ferro velho e constataram que realmente havia um aparelho Raio X na carroceria de uma caminhonete, carregada de ferro velho.

Os policiais indagaram ao sucateiro e ele contou que havia adquirido o aparelho por R$ 50 de uma dentista daquela cidade. O aparelho seria desmontado e o sucateiro pretendia vende-lo a outro comprador. O desmonte do aparelho seria em busca de materiais não ferrosos, como metal amarelo, cobre, chumbo, zamake, antimônio e outros, que na sucata rendem mais dinheiro que o ferro.

Os militares foram até a dentista que confirmou ter comercializado o aparelho com o sucateiro, ela disse que havia adquirido uma clínica dentária de um profissional e que o aparelho já estava lá em desuso. A dentista foi orientada a recolher o aparelho e ficar como depositária fiel até que ele possa ter o destino correto.

Dentista e sucateiro foram levados a presença da autoridade policial judiciária para esclarecimento sobre o fato. O aparelho foi recolhido.

 

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