Prefeito Marcos Cherem e o médico Hugo Paiva Júnior, diretor do IMEP, quando anunciaram o acordo para manter em Lavras os pacientes da cidade
Esta semana os lavrenses receberam apreensivos a notícia de que o Instituto Médico Psiquiátrico (IMEP), não mais atenderia pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e que os internos naquela casa estavam recebendo alta, os primeiros a saber disso foram os familiares dos internados.
No mesmo dia em que foi decretado o fim dos atendimentos pelo SUS pelo IMEP, o prefeito Marcos Cherem expediu, através de sua assessoria de imprensa, uma nota oficial. Nela, o Governo Municipal informa que, "em julho, foi assinado um protocolo de intenções com o IMEP, visando repassar ao hospital R$ 15 mil mensais, para viabilizar a continuidade do atendimento aos lavrenses que necessitassem de internação psiquiátrica".
O IMEP, segundo a nota, "apresenta atualmente capacidade de aproximadamente 100 pacientes internados e destes, entre 20 e 25 são oriundos, historicamente, do município de Lavras. Os demais 75 têm sido encaminhados por cerca de outras 70 cidades de Minas Gerais".
A nota esclarece, ainda, que como a única proposta de complementação financeira partiu de Lavras, sem que tivesse sido manifestada qualquer intenção semelhante por parte dos outros municípios, "o IMEP, que é uma entidade privada, entendeu por bem encerrar seu atendimento pelo SUS".
Ainda segundo a nota do Prefeito Municipal, "os pacientes oriundos de Lavras serão encaminhados para uma "Residência Terapêutica" aos cuidados da equipe do CAPS (Centro de atenção Psicossocial) Municipal, onde continuarão o tratamento pelo SUS com o menor transtorno possível para os mesmos", finaliza.
Os demais pacientes oriundos de outras cidades que estavam em Lavras foram encaminhados para hospitais de São Sebastião do Paraíso e de Passos. Os pacientes de convênios particulares continuam a ser atendidos em Lavras normalmente.
